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Lula reúne-se com Chávez e Kirchner para tratar de megagasoduto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta quinta-feira em Brasília com seus colegas da Argentina e da Venezuela, para falar sobre a construção de um gasoduto que transporte as reservas venezuelanas até o sul do continente.
O encontro aconteceu na Granja do Torto. Lula recebeu o argentino Néstor Kirchner, com quem já havia se reunido na quarta-feira, e o venezuelano Hugo Chávez.
"Consolida-se um grupo dos três do sul. Ratificamos a vontade política maior para tornar realidade o gasoduto do sul. Um grande projeto", disse Chávez a jornalista ao final da reunião, que incluiu um almoço e um passeio dos presidentes pelo lago da residência.
Chávez indicou que ficou acertada uma nova reunião dos três mandatários na província Argentina de Mendoza, no oeste do país, um dia antes da posse da presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, prevista para 11 de março. O presidente acrescentou que, em julho, o projeto deve estar "bastante avançado" para ser apresentado publicamente. O planejado gasoduto custaria ao menos cerca de 12 bilhões de dólares.
Participaram da reunião, entre outras autoridades, os ministros de energia dos três países.
O polêmico presidente da Venezuela disse ainda que os presidentes sul-americanos acertaram um programa de ajuda para a Bolívia, que consistirá na cooperação sanitária e em infra-estrutura e financiamento.
A Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, terá um novo governo a partir deste domingo, quando o líder de esquerda cocaleiro Evo Morales, um indígena aimará, assume a Presidência.
A reunião é uma continuação do diálogo sobre a cooperação entre os três países na área da energia. No ano passado, eles assinaram um acordo que serviu para dar início aos primeiros estudos da obra.
"Esse gasoduto terá cerca de 7.000 km, com quase 1 milhão de postos de trabalho, uma boa parte na Venezuela. Vai dinamizar de forma assombrosa as empresas de ferro, de aço, as fábricas de tubos, as empresas de construção", disse Chávez antes da reunião.
BOLÍVIA DEVE PARTICIPAR
Ao chegar ao Brasil, o presidente venezuelano disse que a Bolívia também deve participar do projeto. Os bolivianos são os maiores fornecedores de gás natural para o Brasil e a Argentina, e possuem a segunda maior reserva de hidrocarbonetos da região, atrás da Venezuela.
"Agora a Bolívia deve se incorporar de maneira muito mais rápida a esse projeto", disse Chávez.
Ele garantiu que seu governo está apoiando os bolivianos "com idéias, técnicos e especialistas em legislação", e manifestou seu desejo de que o presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, nacionalize rapidamente o gás natural.
"Evo já disse que vai nacionalizar o gás, mas tomara que o faça rápido. Acredito que seja uma medida justa, a Bolívia é um dos países mais pobres do mundo e tem tantas riquezas, é justo que nacionalize seu gás."
Ele também mencionou o espinhoso tema do preço do gás, que o novo governo boliviano pretende aumentar.
"Acho que a Bolívia vai elevar um pouquinho o preço do gás, acho que é justo", disse Chávez.
"Consolida-se um grupo dos três do sul. Ratificamos a vontade política maior para tornar realidade o gasoduto do sul. Um grande projeto", disse Chávez a jornalista ao final da reunião, que incluiu um almoço e um passeio dos presidentes pelo lago da residência.
Chávez indicou que ficou acertada uma nova reunião dos três mandatários na província Argentina de Mendoza, no oeste do país, um dia antes da posse da presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, prevista para 11 de março. O presidente acrescentou que, em julho, o projeto deve estar "bastante avançado" para ser apresentado publicamente. O planejado gasoduto custaria ao menos cerca de 12 bilhões de dólares.
Participaram da reunião, entre outras autoridades, os ministros de energia dos três países.
O polêmico presidente da Venezuela disse ainda que os presidentes sul-americanos acertaram um programa de ajuda para a Bolívia, que consistirá na cooperação sanitária e em infra-estrutura e financiamento.
A Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, terá um novo governo a partir deste domingo, quando o líder de esquerda cocaleiro Evo Morales, um indígena aimará, assume a Presidência.
A reunião é uma continuação do diálogo sobre a cooperação entre os três países na área da energia. No ano passado, eles assinaram um acordo que serviu para dar início aos primeiros estudos da obra.
"Esse gasoduto terá cerca de 7.000 km, com quase 1 milhão de postos de trabalho, uma boa parte na Venezuela. Vai dinamizar de forma assombrosa as empresas de ferro, de aço, as fábricas de tubos, as empresas de construção", disse Chávez antes da reunião.
BOLÍVIA DEVE PARTICIPAR
Ao chegar ao Brasil, o presidente venezuelano disse que a Bolívia também deve participar do projeto. Os bolivianos são os maiores fornecedores de gás natural para o Brasil e a Argentina, e possuem a segunda maior reserva de hidrocarbonetos da região, atrás da Venezuela.
"Agora a Bolívia deve se incorporar de maneira muito mais rápida a esse projeto", disse Chávez.
Ele garantiu que seu governo está apoiando os bolivianos "com idéias, técnicos e especialistas em legislação", e manifestou seu desejo de que o presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, nacionalize rapidamente o gás natural.
"Evo já disse que vai nacionalizar o gás, mas tomara que o faça rápido. Acredito que seja uma medida justa, a Bolívia é um dos países mais pobres do mundo e tem tantas riquezas, é justo que nacionalize seu gás."
Ele também mencionou o espinhoso tema do preço do gás, que o novo governo boliviano pretende aumentar.
"Acho que a Bolívia vai elevar um pouquinho o preço do gás, acho que é justo", disse Chávez.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323784/visualizar/
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