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Lançada a sonda da Nasa em direção a Plutão
São Paulo - Após dois dias de atraso, provocados por más condições meteorológicas, a Nasa lançou nesta quinta-feira a sonda New Horizons rumo a Plutão, o mais distante dos nove planetas do sistema solar, e também o mais polêmico - já que a descoberta de novos corpos de porte semelhante, para além de sua órbita, tenha colocado em dúvida o direito de Plutão ao título de "planeta". A sonda será o objeto mais veloz já lançado da Terra, mas precisará viajar mais de nove anos até chegar ao seu destino, que alcançará a uma velocidade de 13 quilômetros por segundo, ou 46.800 km/h. O objetivo da missão é estudar a composição da atmosfera e das superfícies de Plutão e Caronte, sua principal lua.
Em sua aproximação máxima, a New Horizons chegará a 10 mil quilômetros de Plutão e 27 mil quilômetros de Caronte. Ao chegar a seu destino, ela estará a cerca de 5 bilhões de quilômetros da Terra. Se houver combustível suficiente após a passagem por Plutão, a sonda poderá ser redirecionada para investigar um ou dois dos Objetos do Cinturão de Kuiper (KBOs), o grande anel de planetóides da periferia do sistema solar.
Embora a sonda New Horizons deva deixar a Terra como a nave espacial mais rápida já lançada, cientistas não terão notícias de Plutão até pelo menos 2015, por conta das distâncias envolvidas. Uma vez nas cercanias de Plutão, as transmissões da New Horizons para a Terra, viajando à velocidade da luz, levarão mais de quatro horas para chegar.
"Decidir trabalhar em ciência planetária é quase o cúmulo da gratificação adiada", disse o administrador da Nasa, Michael Griffin, numa entrevista coletiva concedida na terça-feira. Se bem-sucedida, a viagem a Plutão completará a exploração dos planetas, iniciada, nos anos 60, com o envio de sondas americanas e soviéticas a Marte, Mercúrio e Vênus.
"O que sabemos sobre Plutão cabe no verso de um selo do correio", disse Colleen Hartman, uma administradora da Nasa. "Os livros didáticos serão reescritos quando esta missão for completada".
O lançamento da New Horizons atraiu também a atenção dos oponentes da energia nuclear, já que a sonda usa plutônio como fonte de eletricidade para seus instrumentos.
Em sua aproximação máxima, a New Horizons chegará a 10 mil quilômetros de Plutão e 27 mil quilômetros de Caronte. Ao chegar a seu destino, ela estará a cerca de 5 bilhões de quilômetros da Terra. Se houver combustível suficiente após a passagem por Plutão, a sonda poderá ser redirecionada para investigar um ou dois dos Objetos do Cinturão de Kuiper (KBOs), o grande anel de planetóides da periferia do sistema solar.
Embora a sonda New Horizons deva deixar a Terra como a nave espacial mais rápida já lançada, cientistas não terão notícias de Plutão até pelo menos 2015, por conta das distâncias envolvidas. Uma vez nas cercanias de Plutão, as transmissões da New Horizons para a Terra, viajando à velocidade da luz, levarão mais de quatro horas para chegar.
"Decidir trabalhar em ciência planetária é quase o cúmulo da gratificação adiada", disse o administrador da Nasa, Michael Griffin, numa entrevista coletiva concedida na terça-feira. Se bem-sucedida, a viagem a Plutão completará a exploração dos planetas, iniciada, nos anos 60, com o envio de sondas americanas e soviéticas a Marte, Mercúrio e Vênus.
"O que sabemos sobre Plutão cabe no verso de um selo do correio", disse Colleen Hartman, uma administradora da Nasa. "Os livros didáticos serão reescritos quando esta missão for completada".
O lançamento da New Horizons atraiu também a atenção dos oponentes da energia nuclear, já que a sonda usa plutônio como fonte de eletricidade para seus instrumentos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323806/visualizar/
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