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Internacional
Quinta - 19 de Janeiro de 2006 às 19:57

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Santiago do Chile - Mesmo com a desigualdade na distribuição de renda, o crescimento econômico do Chile gerou, nos últimos dois anos, uma forte alta na renda per capita. O número saltou de US$ 4.568 em 2003 para US$ 7.300 em 2005.

Mesmo com o resultado, problemas sociais ainda preocupam os governantes do país. Nas ruas de Santiago, é possível identificar as disparidades na distribuição de renda: a classe média em ascensão, em qualidade e quantidade, junto a bairros pobres em processo de melhoria, de um lado; e distribuidoras de Rolls Royce, Jaguar e Maserati, do outro.

O Chile "não é nem rico nem pobre, é injusto", disse esta semana o presidente Ricardo Lagos em reunião com a imprensa estrangeira. De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), 10% da população mais rica do Chile acumula 47% da renda, a porcentagem mais alta da América Latina.



Fatores positivos rendem aumento do PIB O Banco Central do país informou esta semana que a previsão de crescimento para 2006 é de 6,25%, pouco abaixo do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2005, que foi de 6,3%. Os números positivos não param por aí. O superávit comercial do Chile no ano passado, por exemplo, foi de US$ 9,23 bilhões. O número recorde é o resultado da avidez da economia chinesa pelo cobre chileno, o principal produto de exportação do país. Tudo isso fez com que, pela primeira vez, o PIB chileno chegasse a US$ 100 bilhões.

Além disso, o Chile assinou acordos de Livre Comércio ou de Associação Estratégica com a UE, EUA, México, Canadá, América Central, países da EFTA (Associação Européia de Livre Comércio, na sigla em inglês), Coréia do Sul e China. A solidez da economia e a segurança oferecidas pelo Chile se refletiram no crescimento dos investimentos ao longo de 2004. O investimento estrangeiro direto aumentou 172,8% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 7,14 bilhões.



Eleições No último domingo, pela primeira vez na história do Chile uma mulher socialista foi eleita como presidente do país. Michelle Bachelet ganhou as eleições com 53,49% dos votos, contra 46,50% de seu rival, o empresário direitista, Sebastián Piñera.







Fonte: Agência Estado

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