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Dados básicos e evolução político-econômica da Bolívia
A República da Bolívia, situada na América do Sul, faz fronteira ao norte e leste com o Brasil, ao sul com o Paraguai e Argentina, e a oeste com o Chile e Peru.
SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO: 1.098.581 quilômetros quadrados divididos em nove departamentos (estados) e 9,4 milhões de habitantes, de acordo com a projeção oficial para 2005. Chega a 62% o percentual de população que se declara indígena.
CAPITAL: Sucre é a capital constitucional e sede da Corte Suprema. O Governo e o Congresso ficam em La Paz.
IDIOMAS OFICIAIS: Castelhano, quíchua, aimara e guarani.
RELIGIÃO: Os católicos são 89,5%. Os demais professam o protestantismo ou cultos tribais.
GOVERNO: Democracia representativa regida pela Constituição de 2 de fevereiro de 1967, modificada em 1994 e 2004. O presidente e o vice-presidente são escolhidos por voto universal a cada cinco anos, assim como o Congresso, composto por Senado e Câmara dos Deputados, e os prefeitos regionais e governadores dos nove departamentos.
PARTIDOS: Poder Democrático Social (Podemos), União Nacional (UN), Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Ação Democrática Nacionalista (ADN); Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR); União Cívica Solidariedade (UCS); Movimento Bolívia Livre (MBL); Movimento ao Socialismo (MAS); Partido Socialista (PS).
FORÇAS ARMADAS: Exército: 25 mil homens. Aeronáutica: cinco mil.
Marinha: cinco mil.
HISTÓRIA: Integrada no império inca desde o século XIII, passou depois às mãos espanholas. Em 6 de agosto de 1825, foi assinada a Ata de Independência da República de Bolívar, hoje Bolívia, uma das cinco nações latino-americanas com mais golpes de Estado.
Então, a Bolívia tinha 2.363.769 quilômetros quadrados, mas cedeu mais da metade por tratados ou conflitos armados. Perdeu sua saída para o mar em uma guerra com o Chile (1879-1884), país com o qual não tem relações diplomáticas.
Em 1952, chegou ao poder o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), liderado por Víctor Paz Estenssoro e Hernán Siles Zuazo, e impôs a nacionalização das minas, a reforma agrária e o voto universal.
Em 1964, um golpe militar deu início a uma série de regimes autoritários. Em 1967, é assassinado por militares bolivianos do revolucionário Ernesto "Che" Guevara.
Em 1982, foi restabelecida a democracia. A primeira transmissão de poderes fora da ditadura foi em 1985. Estensoro recebeu de Siles Zuazo a chefia do Estado e iniciou a erradicação dos cultivos de coca e a liberalização econômica.
Após 23 anos em que uma dúzia de partidos distribuíram o poder entre si baseados em acordos, os povos indígenas e as organizações sociais derrubaram, com seus protestos, dois presidentes, Gonzalo Sánchez de Lozada (2002-2003) e Carlos Mesa (2003-2005).
Nas eleições de 18 de dezembro, o socialista Evo Morales ganhou por maioria absoluta (53,7%) em uma vitória sem precedentes na história moderna da Bolívia e será o primeiro presidente indígena da nação.
ECONOMIA: A moeda é o boliviano. O Produto Interno Bruto (PIB) é de US$ 9 bilhões. A renda per capita anual é de US$ 941 e a taxa de inflação está em 4,33%.
O desemprego é de 8,5% e a dívida externa, em novembro de 2004, era de US$ 4,78 bilhões.
Em 2005, até setembro, as importações somavam US$ 1,46 bilhão e as exportações US$ 1,93 bilhão. Suas principais vendas são de gás natural para o Brasil e Argentina.
As reservas de gás chegam a 48,7 trilhões de pés cúbicos, a segunda da América do Sul, depois da Venezuela, e representam 0,4% da produção mundial.
Dois terços dos bolivianos são considerados pobres e um terço vive em condições de miséria.
CAPITAL: Sucre é a capital constitucional e sede da Corte Suprema. O Governo e o Congresso ficam em La Paz.
IDIOMAS OFICIAIS: Castelhano, quíchua, aimara e guarani.
RELIGIÃO: Os católicos são 89,5%. Os demais professam o protestantismo ou cultos tribais.
GOVERNO: Democracia representativa regida pela Constituição de 2 de fevereiro de 1967, modificada em 1994 e 2004. O presidente e o vice-presidente são escolhidos por voto universal a cada cinco anos, assim como o Congresso, composto por Senado e Câmara dos Deputados, e os prefeitos regionais e governadores dos nove departamentos.
PARTIDOS: Poder Democrático Social (Podemos), União Nacional (UN), Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Ação Democrática Nacionalista (ADN); Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR); União Cívica Solidariedade (UCS); Movimento Bolívia Livre (MBL); Movimento ao Socialismo (MAS); Partido Socialista (PS).
FORÇAS ARMADAS: Exército: 25 mil homens. Aeronáutica: cinco mil.
Marinha: cinco mil.
HISTÓRIA: Integrada no império inca desde o século XIII, passou depois às mãos espanholas. Em 6 de agosto de 1825, foi assinada a Ata de Independência da República de Bolívar, hoje Bolívia, uma das cinco nações latino-americanas com mais golpes de Estado.
Então, a Bolívia tinha 2.363.769 quilômetros quadrados, mas cedeu mais da metade por tratados ou conflitos armados. Perdeu sua saída para o mar em uma guerra com o Chile (1879-1884), país com o qual não tem relações diplomáticas.
Em 1952, chegou ao poder o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), liderado por Víctor Paz Estenssoro e Hernán Siles Zuazo, e impôs a nacionalização das minas, a reforma agrária e o voto universal.
Em 1964, um golpe militar deu início a uma série de regimes autoritários. Em 1967, é assassinado por militares bolivianos do revolucionário Ernesto "Che" Guevara.
Em 1982, foi restabelecida a democracia. A primeira transmissão de poderes fora da ditadura foi em 1985. Estensoro recebeu de Siles Zuazo a chefia do Estado e iniciou a erradicação dos cultivos de coca e a liberalização econômica.
Após 23 anos em que uma dúzia de partidos distribuíram o poder entre si baseados em acordos, os povos indígenas e as organizações sociais derrubaram, com seus protestos, dois presidentes, Gonzalo Sánchez de Lozada (2002-2003) e Carlos Mesa (2003-2005).
Nas eleições de 18 de dezembro, o socialista Evo Morales ganhou por maioria absoluta (53,7%) em uma vitória sem precedentes na história moderna da Bolívia e será o primeiro presidente indígena da nação.
ECONOMIA: A moeda é o boliviano. O Produto Interno Bruto (PIB) é de US$ 9 bilhões. A renda per capita anual é de US$ 941 e a taxa de inflação está em 4,33%.
O desemprego é de 8,5% e a dívida externa, em novembro de 2004, era de US$ 4,78 bilhões.
Em 2005, até setembro, as importações somavam US$ 1,46 bilhão e as exportações US$ 1,93 bilhão. Suas principais vendas são de gás natural para o Brasil e Argentina.
As reservas de gás chegam a 48,7 trilhões de pés cúbicos, a segunda da América do Sul, depois da Venezuela, e representam 0,4% da produção mundial.
Dois terços dos bolivianos são considerados pobres e um terço vive em condições de miséria.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323835/visualizar/
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