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Relator quer antecipação gradual da data base do mínimo
Brasília - O deputado federal Carlito Merss (PT-SC), relator no Congresso da proposta de Orçamento da União para 2006, defende a adoção de um mecanismo gradativo de antecipação da data base do salário mínimo. Ele quer que, a cada ano, o reajuste do piso salarial seja antecipado em um mês, até que ele passe a ser feito em janeiro. Para Merss, isso provocaria uma discussão mais qualificada sobre esse tema no orçamento. Atualmente, por ser retomada no meio de cada ano, a discussão perde a vinculação com o debate sobre o Orçamento.
Merss está no Ministério do Trabalho onde participa da negociação entre sindicalistas e o governo a respeito do reajuste do salário mínimo. Ele disse esperar que hoje saia um acordo. O deputado defende a proposta do governo de elevar o piso salarial para R$ 350 a partir de maio e reajustar a tabela do Imposto de Renda em 7%. Segundo ele, a antecipação do reajuste para março representaria um custo adicional de R$ 2 bilhões nas contas públicas. "É uma decisão política, mas que me dá ainda menos espaço para atender a outras demandas no orçamento", disse Merss, citando como exemplo pedidos de aumento salarial dos servidores públicos e de mais verbas para a Agricultura.
O parlamentar disse que já propôs anteriormente que se discuta a possibilidade de antecipar em um mês - para abril - o reajuste do mínimo, o que reduziria em US$ 1 bilhão o custo do aumento e representaria uma concessão aos sindicalistas.
Reunião A reunião de dirigentes das centrais sindicais e o governo para discutir o reajuste do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) tem a participação, entre os sindicalistas, dos presidentes da CUT, João Felício, e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. Pelo governo, participam os ministros do Trabalho, Luiz Marinho; da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, e o interino da Previdência, Carlos Gabas, além do relator do projeto do Orçamento Geral da União para 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC).
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, cancelou sua participação da reunião, embora este compromisso estivesse previsto em sua agenda de hoje. A assessoria da Fazenda não esclareceu os motivos, limitando-se a informar que Palocci está no Palácio do Planalto.
Merss está no Ministério do Trabalho onde participa da negociação entre sindicalistas e o governo a respeito do reajuste do salário mínimo. Ele disse esperar que hoje saia um acordo. O deputado defende a proposta do governo de elevar o piso salarial para R$ 350 a partir de maio e reajustar a tabela do Imposto de Renda em 7%. Segundo ele, a antecipação do reajuste para março representaria um custo adicional de R$ 2 bilhões nas contas públicas. "É uma decisão política, mas que me dá ainda menos espaço para atender a outras demandas no orçamento", disse Merss, citando como exemplo pedidos de aumento salarial dos servidores públicos e de mais verbas para a Agricultura.
O parlamentar disse que já propôs anteriormente que se discuta a possibilidade de antecipar em um mês - para abril - o reajuste do mínimo, o que reduziria em US$ 1 bilhão o custo do aumento e representaria uma concessão aos sindicalistas.
Reunião A reunião de dirigentes das centrais sindicais e o governo para discutir o reajuste do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) tem a participação, entre os sindicalistas, dos presidentes da CUT, João Felício, e da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. Pelo governo, participam os ministros do Trabalho, Luiz Marinho; da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, e o interino da Previdência, Carlos Gabas, além do relator do projeto do Orçamento Geral da União para 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC).
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, cancelou sua participação da reunião, embora este compromisso estivesse previsto em sua agenda de hoje. A assessoria da Fazenda não esclareceu os motivos, limitando-se a informar que Palocci está no Palácio do Planalto.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323836/visualizar/
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