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Relator diz que há irregularidades no contrato entre Caixa e Gtech
O relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que não tem dúvida de que há irregularidades no contrato entre a Caixa Econômica Federal e a empresa Gtech, para prestação de serviços de processamento de loterias. Segundo o senador, as investigações promovidas pela CPI em um período de cinco meses indicam que, durante oito anos, o contrato foi renovado e prorrogado sem licitação.
"Além disso, a Caixa deixou de atender os requisitos básicos de uma renovação dessa natureza, deixando, por exemplo, de ver o problema de planilhas de custo e de aplicar multas que deveriam ser aplicadas. Não há por que deixar de ter a convicção de que este contrato merece sanções", afirmou o relator.
Garibaldi disse que as irregularidades apuradas se agravaram ao longo do tempo em que o contrato está em vigor, com facilidades concedidas inclusive nos serviços não lotéricos, que, segundo ele, também foram liberados sem licitação.
"A coisa vem de longe, na verdade. Esse contrato, de 2003, do atual governo, pode realmente ter trazido maiores irregularidades, mas não se pode dizer que temos um problema surgido na atual administração, tanto que propomos sanções para administradores indicados pelo atual governo para a Caixa Econômica como também para aqueles que no passado foram presidentes da Caixa Econômica", explicou.
O senador acredita que, embora a CPI tenha sido prorrogada até 25 de abril, a comissão pode fazer um esforço para encerrar os trabalhos no fim de março. "Pelo menos esse é o meu ponto de vista, mas vamos esperar pelo consenso da CPI", afirmou.
O relatório parcial da CPI dos Bingos, apresentado ontem, pediu o indiciamento de 34 pessoas, entre as quais o presidente da Caixa Econômica, Jorge Mattoso; o assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Ademirson Ariovaldo da Silva, os ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto Vladimir Poleto e Rogério Buratti e os ex-presidentes da Caixa Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai, que dirigiram a instituição no governo Fernando Henrique.
"Além disso, a Caixa deixou de atender os requisitos básicos de uma renovação dessa natureza, deixando, por exemplo, de ver o problema de planilhas de custo e de aplicar multas que deveriam ser aplicadas. Não há por que deixar de ter a convicção de que este contrato merece sanções", afirmou o relator.
Garibaldi disse que as irregularidades apuradas se agravaram ao longo do tempo em que o contrato está em vigor, com facilidades concedidas inclusive nos serviços não lotéricos, que, segundo ele, também foram liberados sem licitação.
"A coisa vem de longe, na verdade. Esse contrato, de 2003, do atual governo, pode realmente ter trazido maiores irregularidades, mas não se pode dizer que temos um problema surgido na atual administração, tanto que propomos sanções para administradores indicados pelo atual governo para a Caixa Econômica como também para aqueles que no passado foram presidentes da Caixa Econômica", explicou.
O senador acredita que, embora a CPI tenha sido prorrogada até 25 de abril, a comissão pode fazer um esforço para encerrar os trabalhos no fim de março. "Pelo menos esse é o meu ponto de vista, mas vamos esperar pelo consenso da CPI", afirmou.
O relatório parcial da CPI dos Bingos, apresentado ontem, pediu o indiciamento de 34 pessoas, entre as quais o presidente da Caixa Econômica, Jorge Mattoso; o assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Ademirson Ariovaldo da Silva, os ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto Vladimir Poleto e Rogério Buratti e os ex-presidentes da Caixa Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai, que dirigiram a instituição no governo Fernando Henrique.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323858/visualizar/
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