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Esportes
Quinta - 19 de Janeiro de 2006 às 16:15

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O excesso de pessoas que chegam ao Cairo, capital do Egito, onde acontece a partir de sexta-feira a Copa da África, sobrecarregou o sistema hoteleiro local gerando dúvidas sobre a capacidade do país em sediar ume vento de grande porte.

Com quartos de hotéis totalmente tomados, jornalistas e observadores de clubes de todo o mundo estão sem ter onde dormir. Seleções que não se classificaram para a Copa da África, como Moçambique, também estão mandando representantes para o Egito.

A chegada dos jogadores fez cresceram rumores de jogos-treinos entre as seleções classificadas e as que ficaram de fora.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, contudo, nega que isso possa atrapalhar em uma eventual candidatura egípcia para sediar uma Copa do Mundo.

"O Egito chegou pouco atrás do Marrocos na disputa pela Copa de 2010 que será na África do Sul. Vi estádios excelentes, com centros de imprensa modernos e uma disposição que eu nunca havia visto", disse o dirigente.

Blatter destaca a hospitalidade egípcia como um ponto forte. "Isso faz dom país forte candidato a sediar a próxima Copa que acontecer na África", afirmou.

Os egípcios, porém, estão ofendidos com o fato de Blatter já ter deixado o Cairo. Ele será o primeiro presidente da Fifa em 20 anos a não acompanhar a partida de abertura da Copa da África.

Para amenizar no mal estar, o secretário-geral Urs Linsi já está no Egito e assistirá à partida de abertura, entre Egito e Líbia, às 15h (de Brasília).

Em termos financeiros, a competição não tem problemas. O Egito quebrou o recorde de patrocinadores um evento continental. São mais de 20 empresas expondo suas marcas, entre agências de viagem, produtos caseiros e até escolas.

O patrocinador oficial da Copa da África é uma companhia de telefones celulares, que dá o nome ao troféu.




Fonte: Terra

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