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EXCLUSIVO-Reféns não serão feridos, dizem militantes nigerianos
Quatro funcionários estrangeiros de refinarias de petróleo da Nigéria que estão sendo mantidos reféns por militantes não serão feridos, a não ser que o governo tente um resgate, disseram os sequestradores nesta quinta-feira.
Os militantes afirmaram que não aceitarão resgate e insistiram na sua exigência de que dois líderes de etnia ijaw sejam soltos para que considerem uma suspensão temporária dos ataques às instalações de petróleo.
Os ataques diminuíram a produção do oitavo maior exportador mundial de petróleo em 10 por cento.
Os militantes haviam dado na segunda-feira um prazo de 48 horas para que suas exigências fossem atendidas.
"Por favor desconsiderem qualquer prazo dado quanto aos reféns. Não temos intenção de machucá-los", informou o grupo em um email à Reuters.
"Claro que isso depende das ações do governo nigeriano. Eles podem querer usar esta situação para treinar o resgate de reféns. Nessas circunstâncias, a segurança dos reféns não pode ser garantida", acrescentou o grupo. Os quatro reféns — um norte-americano, um britânico, um búlgaro e um hondurenho — foram sequestrados de um campo de petróleo operado pela Royal Dutch Shell há oito dias.
Os dois líderes cujas liberdades são reivindicadas pelos sequestradores são Diepreye Alamieyeseigha, ex-governador do Estado de Bayelsa, e Mujahid Dokubo Asari, líder da etnia ijaw.
Alamieyeseigha foi afastado no mês passado por lavagem de dinheiro e agora enfrenta acusações criminais. Asari está sendo julgado por traição.
Os ataques diminuíram a produção do oitavo maior exportador mundial de petróleo em 10 por cento.
Os militantes haviam dado na segunda-feira um prazo de 48 horas para que suas exigências fossem atendidas.
"Por favor desconsiderem qualquer prazo dado quanto aos reféns. Não temos intenção de machucá-los", informou o grupo em um email à Reuters.
"Claro que isso depende das ações do governo nigeriano. Eles podem querer usar esta situação para treinar o resgate de reféns. Nessas circunstâncias, a segurança dos reféns não pode ser garantida", acrescentou o grupo. Os quatro reféns — um norte-americano, um britânico, um búlgaro e um hondurenho — foram sequestrados de um campo de petróleo operado pela Royal Dutch Shell há oito dias.
Os dois líderes cujas liberdades são reivindicadas pelos sequestradores são Diepreye Alamieyeseigha, ex-governador do Estado de Bayelsa, e Mujahid Dokubo Asari, líder da etnia ijaw.
Alamieyeseigha foi afastado no mês passado por lavagem de dinheiro e agora enfrenta acusações criminais. Asari está sendo julgado por traição.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323985/visualizar/
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