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Órgão britânico conclui relatório sobre morte de Jean Charles
Um órgão independente da polícia da Grã-Bretanha entregou a promotores, na quinta-feira, seu relatório sobre a morte de Jean Charles de Menezes, confundido por policiais de Londres com um homem-bomba.
Um porta-voz da Promotoria confirmou o recebimento do relatório elaborado pela Comissão Independente de Reclamações contra a Polícia. A Promotoria deve decidir agora se apresentará ou não acusações formais contra os policiais envolvidos.
No dia 22 de julho do ano passado, a polícia londrina disparou contra Jean Charles, um eletricista de 27 anos, quando ele entrava em um vagão da estação de metrô de Stockwell, ao sul da cidade.
As forças de segurança do país estavam em alerta máximo depois de quatro homens-bomba terem tentado realizar um atentado no metrô e em um ônibus de Londres no dia anterior.
Duas semanas antes, quatro muçulmanos britânicos mataram 52 pessoas e feriram outras 700 em um atentado semelhante.
A morte de Menezes chocou a Grã-Bretanha, país onde a maior parte dos policiais não porta armas de fogo.
O relatório não foi divulgado ao público e os promotores podem levar semanas ou meses até decidir se apresentam ou não acusações.
No entanto, provas oferecidas durante as investigações e que vazaram para os meios de comunicação sugerem ter havido muitos erros no episódio.
Informações iniciais fornecidas por policiais e testemunhas davam conta de que Menezes estava usando uma jaqueta folgada, havia pulado uma catraca do metrô e tinha fugido quando confrontado pelos agentes de segurança. Tudo isso, segundo os dados que vazaram, não ocorreu.
A família do brasileiro exige que os policiais envolvidos sejam presos e processados.
O chefe de polícia de Londres, o comissário da polícia metropolitana Ian Blair, também é alvo de um outro inquérito devido à acusação de que enganou a opinião pública com as declarações que deu à imprensa logo depois do incidente.
Blair disse aos repórteres que os disparos tinham "uma ligação direta" com as operações de combate ao terrorismo e que Menezes havia se recusado a obedecer às ordens dadas pelos policiais.
O comissário admitiu mais tarde que a morte do brasileiro havia sido um erro e pediu desculpas. Blair, no entanto, negou ter tentado enganar a família da vítima.
No dia 22 de julho do ano passado, a polícia londrina disparou contra Jean Charles, um eletricista de 27 anos, quando ele entrava em um vagão da estação de metrô de Stockwell, ao sul da cidade.
As forças de segurança do país estavam em alerta máximo depois de quatro homens-bomba terem tentado realizar um atentado no metrô e em um ônibus de Londres no dia anterior.
Duas semanas antes, quatro muçulmanos britânicos mataram 52 pessoas e feriram outras 700 em um atentado semelhante.
A morte de Menezes chocou a Grã-Bretanha, país onde a maior parte dos policiais não porta armas de fogo.
O relatório não foi divulgado ao público e os promotores podem levar semanas ou meses até decidir se apresentam ou não acusações.
No entanto, provas oferecidas durante as investigações e que vazaram para os meios de comunicação sugerem ter havido muitos erros no episódio.
Informações iniciais fornecidas por policiais e testemunhas davam conta de que Menezes estava usando uma jaqueta folgada, havia pulado uma catraca do metrô e tinha fugido quando confrontado pelos agentes de segurança. Tudo isso, segundo os dados que vazaram, não ocorreu.
A família do brasileiro exige que os policiais envolvidos sejam presos e processados.
O chefe de polícia de Londres, o comissário da polícia metropolitana Ian Blair, também é alvo de um outro inquérito devido à acusação de que enganou a opinião pública com as declarações que deu à imprensa logo depois do incidente.
Blair disse aos repórteres que os disparos tinham "uma ligação direta" com as operações de combate ao terrorismo e que Menezes havia se recusado a obedecer às ordens dadas pelos policiais.
O comissário admitiu mais tarde que a morte do brasileiro havia sido um erro e pediu desculpas. Blair, no entanto, negou ter tentado enganar a família da vítima.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324010/visualizar/
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