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Economia
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 15:48

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O dólar encerrou em alta nesta quarta-feira pela segunda sessão consecutiva, com o mercado operando em compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária sobre a taxa de juro.

A divisa norte-americana terminou o dia a R$ 2,324, com avanço de 0,52%.

O mercado aguarda para esta noite a divulgação da mudança na taxa Selic, com boa parte dos investidores esperando um corte de 0,75 ponto percentual, para 17,25%. A redução mais acentuada ajuda a sustentar o dólar em alta já que diminui os ganhos com movimentos de arbitragem.

"Desde ontem o dólar está subindo por conta das conversas sobre os juros, de que pode vir um corte mais forte", disse o responsável por câmbio de uma corretora nacional, que não quis ser identificado.

Ele acrescentou que o volume no segmento interbancário era pequeno e estava em cerca de US$ 700 milhões perto do fechamento. Na véspera, o volume ficou em torno de US$ 2 bilhões.

"A puxada (do dólar) foi mais no futuro em função de ajustes de preço em torno do que vai acontecer com o juro no Copom", relatou o profissional.

Pela manhã, a moeda norte-americana chegou a subir com mais força, acima de 1%, acompanhando a escalada dos preços internacionais de petróleo. Mas com o recuo do preço do barril em Nova York ao longo da sessão, a preocupação dos investidores também diminuiu um pouco.

"Ainda assim, apesar de hoje ter se estabilizado, ontem (o petróleo) subiu bastante com essa crise na Nigéria e no Irã, a bolsa de Nova York caiu, isso contamina os mercados emergentes", disse o chefe de câmbio da corretora.

Para Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação, as atuações diárias do Banco Central, tanto com o leilão de swap reverso quanto com a compra no mercado à vista, também vêm ajudando a manter o dólar em um nível mais alto.

No leilão de swap cambial reverso, a autoridade monetária vendeu 8.530 contratos, de uma oferta máxima de 8.800, em uma operação equivalente a US$ 402,24 milhões.

Já no leilão de compra de dólares no mercado à vista, o BC aceitou oito propostas, com corte a R$ 2,323.





Fonte: Invertia

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