Wanderley vê traição em eleição de mesa e levará caso à Justiça
Segundo ele, agora a situação será resolvida na Justiça, pois oficiais foram até cada um dos parlamentares, cujos partidos baixaram resolução impondo a votação em Wanderley, entregar ação informando sobre a obrigação. “Saímos vitoriosos, eu cumpri meu papel, o que o partido determinou. Sabíamos que seriam capazes de trair”, disparou logo após a cerimônia de posse, realizada nesta terça, 1º de janeiro.
O DEM também apresentou resolução impedindo voto em Waldir, mas nenhum dos 4 vereadores da sigla cumpriu a ordem. Valdemir Bernardino de Souza, o Nana; João Tertuliano de Barros Filho, o Joãozito; Leonardo Mayer e Mirian Pinheiro votaram no peemedebista. DEM e PSD, inclusive, compõem a formação da mesa, com Leonardo na 1ª vice-presidência, Pedro Paulo Tolares (PSD) na 2ª vice-presidência e Maninho de Barros (PSD) na 1ª secretaria (segundo cargo mais importante, depois do presidente). Para o vereador Joaquim Antunes (PMDB), 2º secretário, a composição foi uma “compensação” às siglas devido a todo o transtorno vivenciado.
Waldir, por sua vez, não acredita que houve traição, como afirma Wanderley, já que o único no partido que não votou em sua chapa foi ele. Conforme o peemedebista, a vitória simboliza a democracia no Legislativo e mostra que Várzea Grande é maior que esses problemas. “A mesa não é só o Waldir que conduz. Foi uma questão democrática, estamos confiantes, desta maneira iremos lutar por Várzea Grande”, pontua o peemedebista.
Mesmo com ações que podem levar à expulsão dos vereadores que votaram em sua chapa, Waldir não teme que isso possa interferir na legislatura e na boa condução dos projetos na Câmara. Para ele, os votos recebidos dos parlamentares representam uma ideologia política dos parceiros.
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