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Internacional
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 08:49

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O grupo "Pais pela Justiça", que luta para conseguir um maior acesso dos pais separados a seus filhos, condenou hoje "sem reservas" qualquer plano para seqüestrar o filho mais novo do primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. Seu fundador, Matt O''Connor, declarou hoje à imprensa que não sabe muito sobre a suposta conspiração de simpatizantes do grupo para seqüestrar Leo Blair, de 5 anos, mas acrescentou que sabia que havia sido detectada uma ameaça.

"Agimos de forma direta e pacífica, com um toque de humor.

Trabalhamos para unir os pais a seus filhos, não para separá-los", acrescentou O''Connor, cujo grupo protagonizou peculiares protestos no Parlamento e no palácio de Buckingham.

Segundo o fundador da organização, agentes da unidade antiterrorista da Polícia Metropolitana de Londres visitaram ex-membros do grupo durante as festas de fim de ano.

O''Connor reconheceu que algumas pessoas quiseram levar a organização por um caminho mais militante, mas se negou a identificá-las e assegurou que já foram expulsas do grupo.

"Temos de considerar o futuro da organização se nosso nome for associado a ações como estas", acrescentou.

Segundo o jornal The Sun, a Polícia desarticulou a suposta "conspiração" de um grupo de pais divorciados para seqüestrar Leo Blair, descoberta pela Polícia enquanto investigava atividades de simpatizantes do grupo.

As forças de segurança informaram Tony Blair e sua esposa, Cherie Blair, sobre a ameaça contra seu filho mais novo, por isso se decidiu revisar todo o esquema de segurança em torno da família, de acordo com o jornal.

O jornal afirma que especialistas analisaram a proteção que os outros três filhos do chefe de Governo recebem, Euan, de 22 anos, Nicholas, de 20, e Kathryn, de 17 anos.

Aparentemente, a intenção era seqüestrar Leo Blair por pouco tempo, a fim de destacar o sofrimento dos pais separados ou divorciados, antes de colocá-lo em liberdade. Uma porta-voz da Polícia não quis fazer comentários sobre a suposta conspiração.

Integrantes do grupo "Pais pela Justiça" já conseguiram ter acesso ao palácio de Buckingham e à Câmara dos Comuns, onde em maio de 2004 jogaram um pó roxo em Blair durante a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro.

Em setembro do mesmo ano, Jason Hatch, membro da organização, conseguiu chegar até a sacada da residência oficial da Família Real britânica vestido de Batman.





Fonte: EFE

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