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Governo quer agricultura familiar distante da produção de soja
Produtores rurais envolvidos com a monocultura da soja, de um lado, e o governo, que defende a agricultura familiar, do outro, colocam pontos de vista diferentes na reportagem especial "Soja - um grande negócio", que a Rádio Nacional transmite hoje, na qual analisa os impactos sociais já provocados por essa cultura.
Na safra passada 243 mil famílias de pequenos agricultores colheram 20 milhões de toneladas de soja, o que corresponde à terça parte do total produzido no Brasil. Para o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Rural, Valter Bianchini, existe hoje um grande risco de se ficar na dependência apenas da monocultura da soja.
O coordenador do Instituto Socioambiental, André Lima, concorda e diz que "quando quebra a safra, cai o preço, etc. A família dependurada toda numa única produção na verdade acaba indo viver na cidade, dependendo de uma renda".
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Speroto, lembra, por sua vez, que a monocultura da soja, quando começou no Sul, mostrou de fato os aspectos negativos provocando "a desestabilização da estrutura familiar". Já o secretário de Política Agrícola e de Pecuária do Ministério da Agricultura, Ivan Wedequin, afirma que existe a preocupação de tornar a agricultura familiar mais diversificada.
O secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Fábio Trigueirinho, por sua vez, garante que "a importância social e econômica da soja é bastante visível". Ele destaca que houve progresso no Paraná quando a cultura chegou nos anos 70 e que o mesmo aconteceu no final da década de 80, quando a soja começou a ser plantada no Centro-Oeste. "A gente portanto verifica que houve uma transformação social bastante positiva", afirmou.
Na safra passada 243 mil famílias de pequenos agricultores colheram 20 milhões de toneladas de soja, o que corresponde à terça parte do total produzido no Brasil. Para o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Rural, Valter Bianchini, existe hoje um grande risco de se ficar na dependência apenas da monocultura da soja.
O coordenador do Instituto Socioambiental, André Lima, concorda e diz que "quando quebra a safra, cai o preço, etc. A família dependurada toda numa única produção na verdade acaba indo viver na cidade, dependendo de uma renda".
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Speroto, lembra, por sua vez, que a monocultura da soja, quando começou no Sul, mostrou de fato os aspectos negativos provocando "a desestabilização da estrutura familiar". Já o secretário de Política Agrícola e de Pecuária do Ministério da Agricultura, Ivan Wedequin, afirma que existe a preocupação de tornar a agricultura familiar mais diversificada.
O secretário-geral da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Fábio Trigueirinho, por sua vez, garante que "a importância social e econômica da soja é bastante visível". Ele destaca que houve progresso no Paraná quando a cultura chegou nos anos 70 e que o mesmo aconteceu no final da década de 80, quando a soja começou a ser plantada no Centro-Oeste. "A gente portanto verifica que houve uma transformação social bastante positiva", afirmou.
Fonte:
Rádio Nacional
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324231/visualizar/
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