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Pecuaristas buscam ajuda para amenizar as perdas de 2005
Representantes do setor pecuário reuniram-se com o governador Blairo Maggi nesta terça-feira (17.01) solicitando apoio do Estado para sanar as dificuldades que atingem o setor, que é responsável por boa parte da arrecadação estadual e a busca por saídas conjuntas para solucionar as questões que afligiram o mercado da pecuária no ano de 2005.
Os pecuaristas apontam entre as dificuldades a baixa rentabilidade, a alta taxa de impostos e a crescente escala de oferta interna de produto. Com plantas frigoríficas aquém da demanda para abate, Mato Grosso possui atualmente cerca de 1 milhão de cabeças de bovinos que não têm espaço para ser abatidas, criando a chamada reserva de mercado. A capacidade dos frigoríficos aqui instalados processa 5 milhões de cabeças de bovinos.
Outro ponto solicitado ao Governo é novamente a revisão na Lei Estadual 7.263/2000, para que a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para a venda de gado em pé seja novamente reduzida neste ano. No ano passado, o Governo reduziu a alíquota de 12% para 3%, medida que vigorou até dezembro.
Para o presidente da Federação Mato-Grossense da Agricultura e Pecuária, Homero Alves Pereira, o encontro resultou em um saldo positivo para a classe empresarial. “O governador nos apoiou no sentido de buscar junto ao Governo Federal e órgãos internacionais o credenciamento de 100% do Estado para exportar carne para a Europa”, destacou Homero.
O presidente da Famato ressaltou ainda que o Estado irá solicitar do Governo Federal para a oficialização e ampliação das ações que Mato Grosso já desenvolve e mantém na Bolívia. Em parceria com a iniciativa privada, o Estado colabora no reforço da política de sanidade animal do País vizinho, com a capacitação de profissionais e doação de vacinas contra aftosa.
Mesmo com todo o território mato-grossense considerado internacionalmente livre de febre aftosa, 50% da área ainda não possui habilitação para exportação para a União Européia, o que causa uma redução de até R$ 1,5 bilhão na renda total do segmento.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, ressaltou que pecuaristas e Governo do Estado pautaram uma série de assuntos vitais para a economia mato-grossense. “O Governo do Estado não pode fazer tudo, mas pode tomar algumas ações positivas como investimentos na sanidade animal e buscar outros mecanismos junto à União”, afirmou o secretário.
A equipe econômica do Governo irá avaliar a possibilidade de redução da alíquota do ICMS sobre o boi em pé junto com estudo já realizado pelos produtores pecuários.
“Vamos sentar e buscar adequar as nossas avaliações e a do Governo para que possmos chegar a um consenso”, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires. Ele reforçou ainda que a medida contribuiu para que o setor não fizesse reserva de mercado e não fosse necessária a abertura de novas áreas de pastagem no Estado para abrigar um rebanho de quase 27 milhões de cabeças, que cresce 1 milhão a cada ano.
Participaram da reunião também o secretário de Fazenda , Waldir Teis, e o prefeito de Água Boa, Maurício Cardoso Tonhá.
Os pecuaristas apontam entre as dificuldades a baixa rentabilidade, a alta taxa de impostos e a crescente escala de oferta interna de produto. Com plantas frigoríficas aquém da demanda para abate, Mato Grosso possui atualmente cerca de 1 milhão de cabeças de bovinos que não têm espaço para ser abatidas, criando a chamada reserva de mercado. A capacidade dos frigoríficos aqui instalados processa 5 milhões de cabeças de bovinos.
Outro ponto solicitado ao Governo é novamente a revisão na Lei Estadual 7.263/2000, para que a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para a venda de gado em pé seja novamente reduzida neste ano. No ano passado, o Governo reduziu a alíquota de 12% para 3%, medida que vigorou até dezembro.
Para o presidente da Federação Mato-Grossense da Agricultura e Pecuária, Homero Alves Pereira, o encontro resultou em um saldo positivo para a classe empresarial. “O governador nos apoiou no sentido de buscar junto ao Governo Federal e órgãos internacionais o credenciamento de 100% do Estado para exportar carne para a Europa”, destacou Homero.
O presidente da Famato ressaltou ainda que o Estado irá solicitar do Governo Federal para a oficialização e ampliação das ações que Mato Grosso já desenvolve e mantém na Bolívia. Em parceria com a iniciativa privada, o Estado colabora no reforço da política de sanidade animal do País vizinho, com a capacitação de profissionais e doação de vacinas contra aftosa.
Mesmo com todo o território mato-grossense considerado internacionalmente livre de febre aftosa, 50% da área ainda não possui habilitação para exportação para a União Européia, o que causa uma redução de até R$ 1,5 bilhão na renda total do segmento.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, ressaltou que pecuaristas e Governo do Estado pautaram uma série de assuntos vitais para a economia mato-grossense. “O Governo do Estado não pode fazer tudo, mas pode tomar algumas ações positivas como investimentos na sanidade animal e buscar outros mecanismos junto à União”, afirmou o secretário.
A equipe econômica do Governo irá avaliar a possibilidade de redução da alíquota do ICMS sobre o boi em pé junto com estudo já realizado pelos produtores pecuários.
“Vamos sentar e buscar adequar as nossas avaliações e a do Governo para que possmos chegar a um consenso”, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires. Ele reforçou ainda que a medida contribuiu para que o setor não fizesse reserva de mercado e não fosse necessária a abertura de novas áreas de pastagem no Estado para abrigar um rebanho de quase 27 milhões de cabeças, que cresce 1 milhão a cada ano.
Participaram da reunião também o secretário de Fazenda , Waldir Teis, e o prefeito de Água Boa, Maurício Cardoso Tonhá.
Fonte:
Secom- MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324232/visualizar/
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