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Agronegócios
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 08:19
Por: RAQUEL TEIXEIRA / NELSON FRANC

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O Governo do Estado cumpre nesta quarta-feira (18.01) mais um dos compromissos firmados na condução da política de sanidade animal para que Mato Grosso mantenha-se na zona considerada internacionalmente livre da aftosa e possa continuar sendo o maior expoente pecuário do País.

A pecuária possui um importante peso na balança comercial mato-grossense e as ações públicas estaduais de fiscalização e monitoramento da sanidade tiveram um aporte financeiro crescente nos últimos três anos.

Nesta quarta-feira (17) o Governo reforça a estrutura do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) ao realizar a entrega de 75 veículos para uso em atividades de defesa sanitária animal nos escritórios regionais do órgão. Os veículos foram adquiridos com R$ 1,5 milhão provenientes do Fundo de Competitividade da Carne Bovina (FCCB) e serão empregados para intensificar a fiscalização, além do controle e erradicação da febre aftosa no Estado. O Fundo integra o leque de incentivos do Fundo de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (Fundeic) e provém da renúncia fiscal do Estado no valor de 5% na estimativa anual de arrecadação de ICMS sobre a produção dos frigoríficos mato-grossenses.

Para manter a eficácia na condução da política de sanidade animal, o Governo do Estado aplicou em 2005 R$ 32 milhões. Outros R$ 2 milhões se somaram ao orçamento estadual do órgão por meio do Fundo Emergencial contra Febre Aftosa (Fefa), criado por pecuaristas para apoiar e intensificar as ações.

“O sucesso da nossa pecuária deve-se à vigilância constante. Se atingiu essa marca, foi graças a uma parceria entre o governo e a iniciativa privada para conscientização da classe produtora”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato.

IMUNIZAÇÃO – Para o Governo e produtores, uma década sem a doença é uma virada de página na história da pecuária mato-grossense. Desde então, o rebanho do Estado nunca mais foi atingido pela doença. Os investimentos maciços da iniciativa privada para garantir a sanidade animal começaram em 1994, quando foi criado o Fefa. O trabalho surtiu imediato no ano seguinte, quando o número de focos da doença foi reduzido drasticamente.

Atualmente, como apoio de pecuaristas e recursos dos cofres estaduais, o Estado conseguiu chegar a índices satisfatórios na vacinação e monitoramento do rebanho, que atualmente, atinge 26,4 milhões de cabeças. Nas duas primeiras etapas de vacinação ocorridas em 2005 o índice de animais de 0 a 12 meses foi de 94,68% do rebanho. Na segunda etapa – em maio – o índice de animais vacinados de 0 a 24 meses foi de 98,50%.

“Continuamos perseguindo e reforçando a meta de que a vigilância, o monitoramento e a vacinação devem ser constantes, Os cuidados e os investimentos nunca são demais”, avaliou o presidente do Indea, Décio Coutinho.

Em 2004, o índice total de imunização do rebanho chegou à marca de 99%.

Hoje, cada boi abatido significa também doses de vacina, cursos de capacitação para profissionais do Estado e até para pecuaristas bolivianos. No País vizinho, a aftosa ainda não foi totalmente controlada e com a preocupação de auxiliar na sanidade animal, Mato Grosso firmou um acordo de cooperação que inclui, além da capacitação de técnicos, vacinas.





Fonte: Secom- MT

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