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INSS deve contratar mil servidores devido a horário ampliado
Com a ampliação do horário de atendimento das agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Ministério da Previdência Social pretende contratar mil servidores. Segundo o presidente do INSS, Valdir Moysés Simão, a extensão de quatro horas no horário das agências é um "esforço para eliminar as filas nas agências".
Simão afirmou que 450 servidores já foram nomeados no ano passado e que outras medidas, como investimentos em tecnologia, serão implementadas em até 90 dias. "Estamos falando em substituição de computadores, reforço da infra-estrutura tecnológica da previdência, aperfeiçoamento do nosso call center de forma que as pessoas por telefone possam obter informações sobre o acesso aos benefícios e questões previdenciárias e contratação de novos servidores", pontuou.
O presidente do INSS informou ainda que haverá contratação de novos peritos médicos, o que vai "estender a agenda de atendimento". O presidente do INSS disse também que nem todas as agências serão obrigadas a atender das 8 às 18 horas. "As agências, que não têm condições técnicas ou recursos humanos, podem ter um horário alternativo."
Na avaliação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindprev), o novo horário não vai beneficiar os segurados. Uma das diretoras do Sindprev Neli Braga, disse nesta terça-feira que, devido ao quadro reduzido de servidores, o tempo de liberação de benefícios passará de 15 a 20 dias para meses.
De acordo com ela, a ampliação do horário obriga os funcionários do INSS a ficar mais tempo em contato com o público do que nas atividades de encaminhamento processual, feito internamente. Assim, os pedidos são recebidos, mas as respostas demoram mais. O Sindprev estima que o déficit de servidores no INSS é de 20 mil funcionários.
"Por conta das demissões voluntárias e aposentadorias, houve uma redução grande no quadro de funcionários do INSS", afirmou Neli Braga. "Não somos contra a abertura dos postos durante o dia inteiro. Mas, para isso, é preciso aumentar o número de funcionários. Sem aumento de salário, a carga horária dos servidores deve ser mantida em 30 horas."
Simão afirmou que 450 servidores já foram nomeados no ano passado e que outras medidas, como investimentos em tecnologia, serão implementadas em até 90 dias. "Estamos falando em substituição de computadores, reforço da infra-estrutura tecnológica da previdência, aperfeiçoamento do nosso call center de forma que as pessoas por telefone possam obter informações sobre o acesso aos benefícios e questões previdenciárias e contratação de novos servidores", pontuou.
O presidente do INSS informou ainda que haverá contratação de novos peritos médicos, o que vai "estender a agenda de atendimento". O presidente do INSS disse também que nem todas as agências serão obrigadas a atender das 8 às 18 horas. "As agências, que não têm condições técnicas ou recursos humanos, podem ter um horário alternativo."
Na avaliação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindprev), o novo horário não vai beneficiar os segurados. Uma das diretoras do Sindprev Neli Braga, disse nesta terça-feira que, devido ao quadro reduzido de servidores, o tempo de liberação de benefícios passará de 15 a 20 dias para meses.
De acordo com ela, a ampliação do horário obriga os funcionários do INSS a ficar mais tempo em contato com o público do que nas atividades de encaminhamento processual, feito internamente. Assim, os pedidos são recebidos, mas as respostas demoram mais. O Sindprev estima que o déficit de servidores no INSS é de 20 mil funcionários.
"Por conta das demissões voluntárias e aposentadorias, houve uma redução grande no quadro de funcionários do INSS", afirmou Neli Braga. "Não somos contra a abertura dos postos durante o dia inteiro. Mas, para isso, é preciso aumentar o número de funcionários. Sem aumento de salário, a carga horária dos servidores deve ser mantida em 30 horas."
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324264/visualizar/
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