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Internacional
Terça - 17 de Janeiro de 2006 às 21:56

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Uma alto percentagem dos iraquianos apóia um sistema político democrático em seu país, mas está dividida sobre o papel do Islã no Governo, segundo um estudo da Universidade de Michigan divulgado hoje. A pesquisa indica que 75% dos iraquianos são a favor da democratização do Iraque, 51% apóiam uma aliança entre Governo e religião e 49% querem um sistema político laico.

O estudo, publicado no primeiro número de 2006 do periódico Journal of Democracy, financiado pela Fundação Nacional de Ciências e apoiado pelo Instituto Independente de Estudos de Administração e Sociedades Civis de Bagdá, entrevistou 2.325 iraquianos no país árabe. Responderam à pesquisa cidadãos de Bagdá e de 16 das 18 províncias do Iraque, incluindo xiitas, sunitas e curdos, na mesma proporção que estão representados na população.

"A maioria dos iraquianos, dos três grupos étnico-religiosos mais importantes do país, expressaram seu apoio à democracia em detrimento aos sistemas políticos autoritários", disse Mark Tessler, analista político da Universidade de Michigan e principal autor do estudo.

No entanto , Tessler e seus co-autores, Mansoor Moaddell e Ronald Inglehart, do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, encontraram diferenças importantes acerca das preferências sobre os diversos tipos de democracia nos diferentes grupos.

Os curdos e sunitas apóiam uma democracia laica, na qual a religião não tenha um papel político formal, ao passo que os xiitas, que representam cerca de 60% da população, se mostraram a favor de uma democracia islâmica.





Fonte: EFE

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