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Memorando Bush-Blair não fala em "bombardear Al Jazeera"
O governo britânico negou na terça-feira que o primeiro-ministro Tony Blair e o presidente dos EUA, George W. Bush, tenham cogitado bombardear a emissora Al Jazeera.
O gabinete do primeiro-ministro recebeu da emissora árabe um pedido de acesso à transcrição da conversa entre os dois governantes, que, segundo um parlamentar britânico, descrevia um plano do presidente norte-americano para bombardear a emissora.
"Responderemos adequadamente nos termos de qualquer pedido feito a nós, mas não é a prática e não será a prática divulgar conversações entre o primeiro-ministro e outros líderes mundiais", disse o porta-voz de Blair a jornalistas, negando-se a divulgar o conteúdo do memorando. "Mas o que podemos confirmar é que o memorando não menciona o bombardeio da emissora Al Jazeera no Catar, apesar das várias acusações."
O governo Bush critica a Al Jazeera pelo que considera serem reportagens inflamatórias, como gravações e declarações de lideres da Al Qaeda e de insurgentes iraquianos. A emissora rejeita as críticas norte-americanas.
A Al Jazeera apresentou o pedido na segunda-feira, baseando-se na lei britânica de liberdade de informação. O governo promete responder dentro de três semanas.
Um jornal britânico disse em 2005 que o memorando a respeito da reunião ocorrida em abril de 2004 detalhava uma proposta de Bush para bombardear a emissora, e que Blair o teria dissuadido.
A versão foi considerada "estranha" pela Casa Branca, e Blair negou ter ouvido essa sugestão de Bush.
O procurador-geral britânico alertou que a imprensa estará violando a lei se publicar detalhes do documento.
O deputado Peter Kilfoyle disse na semana passada que ouviu de um ex-colega os detalhes do memorando, que citava também um ataque à cidade iraquiana de Falluja.
Dois homens estão sendo processados por terem supostamente deixado o memorando vazar.
O funcionário público David Keogh e o pesquisador Leo O''Connor, que trabalhou com Clarke, vão a audiência preliminar em 24 de janeiro. Seus advogados querem que os documentos sejam divulgados publicamente.
Em 2001, a sucursal da Al Jazeera em Cabul foi atingida por bombas dos EUA. Em 2003, seu repórter Tareq ]Ayyoub foi morto num bombardeio norte-americano contra sua sucursal em Bagdá. Os EUA negam que o local tenha sido propositalmente atingido. (Reportagem de Katherine Baldwin)
O gabinete do primeiro-ministro recebeu da emissora árabe um pedido de acesso à transcrição da conversa entre os dois governantes, que, segundo um parlamentar britânico, descrevia um plano do presidente norte-americano para bombardear a emissora.
"Responderemos adequadamente nos termos de qualquer pedido feito a nós, mas não é a prática e não será a prática divulgar conversações entre o primeiro-ministro e outros líderes mundiais", disse o porta-voz de Blair a jornalistas, negando-se a divulgar o conteúdo do memorando. "Mas o que podemos confirmar é que o memorando não menciona o bombardeio da emissora Al Jazeera no Catar, apesar das várias acusações."
O governo Bush critica a Al Jazeera pelo que considera serem reportagens inflamatórias, como gravações e declarações de lideres da Al Qaeda e de insurgentes iraquianos. A emissora rejeita as críticas norte-americanas.
A Al Jazeera apresentou o pedido na segunda-feira, baseando-se na lei britânica de liberdade de informação. O governo promete responder dentro de três semanas.
Um jornal britânico disse em 2005 que o memorando a respeito da reunião ocorrida em abril de 2004 detalhava uma proposta de Bush para bombardear a emissora, e que Blair o teria dissuadido.
A versão foi considerada "estranha" pela Casa Branca, e Blair negou ter ouvido essa sugestão de Bush.
O procurador-geral britânico alertou que a imprensa estará violando a lei se publicar detalhes do documento.
O deputado Peter Kilfoyle disse na semana passada que ouviu de um ex-colega os detalhes do memorando, que citava também um ataque à cidade iraquiana de Falluja.
Dois homens estão sendo processados por terem supostamente deixado o memorando vazar.
O funcionário público David Keogh e o pesquisador Leo O''Connor, que trabalhou com Clarke, vão a audiência preliminar em 24 de janeiro. Seus advogados querem que os documentos sejam divulgados publicamente.
Em 2001, a sucursal da Al Jazeera em Cabul foi atingida por bombas dos EUA. Em 2003, seu repórter Tareq ]Ayyoub foi morto num bombardeio norte-americano contra sua sucursal em Bagdá. Os EUA negam que o local tenha sido propositalmente atingido. (Reportagem de Katherine Baldwin)
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324308/visualizar/
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