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Sorriso: Saúde intensifica combate à dengue
A Secretaria Municipal de Saúde está intensificando o trabalho de combate ao Aedis AEgypti, o mosquito transmissor da dengue. Em 2005 foram registrados 511 casos positivos da doença no município. Em dezembro, foram notificados 19 casos suspeitos, com quatro confirmações. Nenhum hemorrágico.
“Quando há notificação de casos suspeitos, a Secretaria de Saúde faz a borrifação com fumacê na residência do doente e em toda a vizinhança e orientamos os moradores sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito da dengue”, disse em entrevista à TV Sorriso o engenheiro Sanitarista da Secretaria Municipal de Saúde, Marcelo Antônio de Oliveira.
Segundo ele, a dengue é um dos problemas mais preocupantes em Sorriso. O período de maior incidência é entre janeiro e abril.
No último sábado (14), a Secretaria de Saúde visitou vários bairros da cidade para coletar amostras. O bairro com maior índice de infestação é o Bom Jesus, com quase 7,93% de infestação do mosquito. O transmissor foi encontrado, até mesmo, dentro de sapatos. “De 18 coletas que nós fizemos no bairro Bom Jesus, 16 apresentaram resultado positivo”.
A presença do mosquito da dengue também é alta nos bairros Vila Bela (6,42%), Bela Vista (3,42%), Jardim das Acácias 3,9%, Industrial 2ª Etapa (3,73), Jardim Alvorada (3%), Centro Sul (3,6%) e Centro Norte (3,4%).
Outros bairros pesquisados apresentaram índices de infestação menores: Benjamin Raizer (1,8%), Industrial 1ª Etapa (1,46), Jardim Europa (1,89%), Morada do Sol (1,8%) e São José (1,4%).
No centro, a incidência da larva é alta devido às calhas, onde há acúmulo de água. “A gente pede aos moradores do Centro que verifiquem as calhas, porque às vezes elas não tem a declividade necessária para escoar toda a água”, destaca Marcelo.
Em janeiro foram registradas duas notificações de casos suspeitos.
Quem tiver informações sobre locais infestados com o mosquito da dengue deve ligar para os telefones 3544-4700, 3544-6112 ou 3544-1711.
A doença
A dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti. Há dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. Geralmente, quando contaminada pela primeira vez, a pessoa contrai a dengue clássica.
Em uma segunda contaminação, existe um risco muito maior de se contrair a dengue hemorrágica, que é muito mais grave e pode levar à morte.
Prevenção
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito da dengue, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes aegypti. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. O único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Na maior parte dos casos, o foco do mosquito está nas residências. Em geral se recomenda, para a prevenção da dengue:
-Colocar no lixo latas, garrafas, potes e outros objetos sem uso que possam acumular água. -Não deixá-los em quintais, nem jogar em terrenos baldios.
-Tampinhas de garrafas, cascas de ovo, embalagens plásticas, copos descartáveis ou qualquer outro objeto sem uso, por menor que seja e que possa acumular água, deve ser colocado em -saco plástico, e este, fechado e jogado no lixo.
-Os pneus fora de uso devem ser mantidos secos e em local coberto, protegidos de chuva.
-Manter bem fechados latões, poços, cisternas, caixas d’água e outros depósitos de água para consumo, impedindo a entrada de mosquitos. Vedar com tela fina aqueles que não têm tampa própria.
-Não cultivar plantas em jarros com água; plantá-las sempre em vasos com terra. Colocar areia nos pratos dos vasos de plantas.
-Evitar o cultivo de bromélias e outras plantas parecidas, substituindo-as por outras, pois acumulam água em suas folhas e podem tornar-se criadouros de mosquitos.
-As piscinas devem ser tratadas com cloro, devendo ser limpas uma vez por semana. Se não forem usadas devem ser mantidas vazias ou cobertas.
-As calhas devem ser mantidas limpas e desentupidas, removendo-se folhas e materiais que possam impedir o escoamento da água.
-Lavar com bucha e manter limpos os reservatórios de água externos de geladeira, as bandejas de ar condicionado e suportes de garrafão de água mineral.
-As lajes devem ser mantidas limpas e secas.
-Lagos, cascatas e espelho d’água decorativos devem ser mantidos limpos. A criação de peixes é aconselhada, pois estes podem comer as larvas de mosquitos.
-Outra opção é manter a água tratada com cloro.
-Onde houver cacos de vidro nos muros, colocar areia em todos aqueles que possam acumular água.
-Verificar se há entupimento em ralos de cozinha, banheiro, sauna e ducha, providenciando imediatamente seu desentupimento. Se estes não estiverem sendo utilizados, mantê-los fechados.
-Deixar a tampa dos vasos sanitários sempre fechadas. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga uma vez por semana.
-Nos cemitérios colocar terra ou areia nas floreiras e jardineiras, evitando o acúmulo de água e a formação de criadouros de mosquitos.
-Os vasilhames para água de animais domésticos devem ser lavados com bucha, sabão e água corrente, pelo menos uma vez por semana.
“Quando há notificação de casos suspeitos, a Secretaria de Saúde faz a borrifação com fumacê na residência do doente e em toda a vizinhança e orientamos os moradores sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito da dengue”, disse em entrevista à TV Sorriso o engenheiro Sanitarista da Secretaria Municipal de Saúde, Marcelo Antônio de Oliveira.
Segundo ele, a dengue é um dos problemas mais preocupantes em Sorriso. O período de maior incidência é entre janeiro e abril.
No último sábado (14), a Secretaria de Saúde visitou vários bairros da cidade para coletar amostras. O bairro com maior índice de infestação é o Bom Jesus, com quase 7,93% de infestação do mosquito. O transmissor foi encontrado, até mesmo, dentro de sapatos. “De 18 coletas que nós fizemos no bairro Bom Jesus, 16 apresentaram resultado positivo”.
A presença do mosquito da dengue também é alta nos bairros Vila Bela (6,42%), Bela Vista (3,42%), Jardim das Acácias 3,9%, Industrial 2ª Etapa (3,73), Jardim Alvorada (3%), Centro Sul (3,6%) e Centro Norte (3,4%).
Outros bairros pesquisados apresentaram índices de infestação menores: Benjamin Raizer (1,8%), Industrial 1ª Etapa (1,46), Jardim Europa (1,89%), Morada do Sol (1,8%) e São José (1,4%).
No centro, a incidência da larva é alta devido às calhas, onde há acúmulo de água. “A gente pede aos moradores do Centro que verifiquem as calhas, porque às vezes elas não tem a declividade necessária para escoar toda a água”, destaca Marcelo.
Em janeiro foram registradas duas notificações de casos suspeitos.
Quem tiver informações sobre locais infestados com o mosquito da dengue deve ligar para os telefones 3544-4700, 3544-6112 ou 3544-1711.
A doença
A dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti. Há dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. Geralmente, quando contaminada pela primeira vez, a pessoa contrai a dengue clássica.
Em uma segunda contaminação, existe um risco muito maior de se contrair a dengue hemorrágica, que é muito mais grave e pode levar à morte.
Prevenção
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito da dengue, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes aegypti. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. O único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Na maior parte dos casos, o foco do mosquito está nas residências. Em geral se recomenda, para a prevenção da dengue:
-Colocar no lixo latas, garrafas, potes e outros objetos sem uso que possam acumular água. -Não deixá-los em quintais, nem jogar em terrenos baldios.
-Tampinhas de garrafas, cascas de ovo, embalagens plásticas, copos descartáveis ou qualquer outro objeto sem uso, por menor que seja e que possa acumular água, deve ser colocado em -saco plástico, e este, fechado e jogado no lixo.
-Os pneus fora de uso devem ser mantidos secos e em local coberto, protegidos de chuva.
-Manter bem fechados latões, poços, cisternas, caixas d’água e outros depósitos de água para consumo, impedindo a entrada de mosquitos. Vedar com tela fina aqueles que não têm tampa própria.
-Não cultivar plantas em jarros com água; plantá-las sempre em vasos com terra. Colocar areia nos pratos dos vasos de plantas.
-Evitar o cultivo de bromélias e outras plantas parecidas, substituindo-as por outras, pois acumulam água em suas folhas e podem tornar-se criadouros de mosquitos.
-As piscinas devem ser tratadas com cloro, devendo ser limpas uma vez por semana. Se não forem usadas devem ser mantidas vazias ou cobertas.
-As calhas devem ser mantidas limpas e desentupidas, removendo-se folhas e materiais que possam impedir o escoamento da água.
-Lavar com bucha e manter limpos os reservatórios de água externos de geladeira, as bandejas de ar condicionado e suportes de garrafão de água mineral.
-As lajes devem ser mantidas limpas e secas.
-Lagos, cascatas e espelho d’água decorativos devem ser mantidos limpos. A criação de peixes é aconselhada, pois estes podem comer as larvas de mosquitos.
-Outra opção é manter a água tratada com cloro.
-Onde houver cacos de vidro nos muros, colocar areia em todos aqueles que possam acumular água.
-Verificar se há entupimento em ralos de cozinha, banheiro, sauna e ducha, providenciando imediatamente seu desentupimento. Se estes não estiverem sendo utilizados, mantê-los fechados.
-Deixar a tampa dos vasos sanitários sempre fechadas. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga uma vez por semana.
-Nos cemitérios colocar terra ou areia nas floreiras e jardineiras, evitando o acúmulo de água e a formação de criadouros de mosquitos.
-Os vasilhames para água de animais domésticos devem ser lavados com bucha, sabão e água corrente, pelo menos uma vez por semana.
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