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Setor avícola terá nova lei sanitária em MT
Mato Grosso está finalizando a nova legislação sanitária do setor avícola, na qual consta, entre outras determinações, a reestruturação da criação de aves comerciais. A lei deve entrar em vigor ainda nesse primeiro semestre.
A principal preocupação é manter o plantel do Estado, com cerca de 12 milhões de animais, livre do risco de contaminação do vírus Influenza Aviária (gripe do frango), bem como o controle mais rígidos de outras doenças como a Newcastle, Micoplasmose e Salmonelose.
O responsável pelo Programa de Controle de Sanidade Avícola (PCSA), João Marcelo Brandini, vinculado ao Indea (Instituto do Estado de Defesa Agropecuária), informa que já foram feitas duas sorologias para identificar a ocorrência da Newcastle e Influenza Aviária. "O primeiro exame deu negativo e do segundo ainda esperamos o resultado", afirma Brandini.
Brandini destaca que o risco de incidência da Influenza Aviária em Mato Grosso é mínimo, porém trabalho de prevenção é importante, para assegurar abertos mercados internacionais, imprescindíveis para o setor que exporta 30% do que produz no Estado.
As exportações em 2005 cresceram 56% comparado a 2004. Foram comercializados no ano passado aproximadamente US$ 67,632 milhões. E para este ano a tendência é dobrar esse valor. Novos investimentos estão sendo feitos. "O segmento tem pressa para implementar a nova legislação, o controle será mais rigoroso dentro das granjas", observou o responsável pelo Programa.
Os custos para readequar as granjas existentes serão dos empresários, maiores beneficiados com a garantia de sanidade do animal, afirma o presidente do Fórum Permanente da Avicultura, professor Carlos Godim, da UFMT. "O custo é indispensável. As mais beneficiadas são as empresas, embora toda a sociedade ganhe também", ponderou Godim.
Controle sanitário - O responsável pelo Programa de Controle de Sanidade Avícola informa que uma parte dos R$ 100 milhões anunciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) virá para Mato Grosso para compor o orçamento do programa. "Estamos participando de várias reuniões em Brasília, sobre as novas regras de biossegurança. A idéia é disciplinar a criação de aves, readequando a estrutura das granjas para defesa das aves comerciais do contato com as aves silvestres migratórias", explicou João Marcelo Brandini.
Ele afirma que o risco de contaminação da doença no Estado é pequeno porque existe foco de incidência do vírus mais letal o HSN2 apenas na Ásia e parte da Europa. "E as aves desses hemisférios não migram para a América", disse Brandini.
Na América, no Canadá e Chile já foram registrados casos de Influenza Aviária, nenhum do tipo HSN2.
Apesar de remoto, risco é real no país - Apesar do risco mínimo de contaminação do plantel de ave de Mato Grosso, ele existe, por isso, os setores público e privado estão organizados para fortalecer a biossegurança da avicultura.
No mês de maio será realizado um simpósio de biosseguridade, paralelamente com o Enipec 2006 (Encontro dos Negócios da Pecuária) e o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet). "No simpósio serão discutidas as novas regras do setor avícola", observou o integrante do Fórum Permanente de Avicultura, professor Carlos Godim, da UFMT.
De acordo com Godim, Mato Grosso aumenta cada vez mais sua participação no mercado internacional de carne de frango. Quanto maior sua participação, maior a competitividade e as exigências sanitárias. "Mato Grosso tem condições vantajosas em relação aos concorrentes, possuindo planejamento, isolamento e logística entre as granjas. No entanto, é preciso criar mais instrumentos de proteção que garantam as portas abertas dos mercados consumidores", frisou Godim.
A principal preocupação é manter o plantel do Estado, com cerca de 12 milhões de animais, livre do risco de contaminação do vírus Influenza Aviária (gripe do frango), bem como o controle mais rígidos de outras doenças como a Newcastle, Micoplasmose e Salmonelose.
O responsável pelo Programa de Controle de Sanidade Avícola (PCSA), João Marcelo Brandini, vinculado ao Indea (Instituto do Estado de Defesa Agropecuária), informa que já foram feitas duas sorologias para identificar a ocorrência da Newcastle e Influenza Aviária. "O primeiro exame deu negativo e do segundo ainda esperamos o resultado", afirma Brandini.
Brandini destaca que o risco de incidência da Influenza Aviária em Mato Grosso é mínimo, porém trabalho de prevenção é importante, para assegurar abertos mercados internacionais, imprescindíveis para o setor que exporta 30% do que produz no Estado.
As exportações em 2005 cresceram 56% comparado a 2004. Foram comercializados no ano passado aproximadamente US$ 67,632 milhões. E para este ano a tendência é dobrar esse valor. Novos investimentos estão sendo feitos. "O segmento tem pressa para implementar a nova legislação, o controle será mais rigoroso dentro das granjas", observou o responsável pelo Programa.
Os custos para readequar as granjas existentes serão dos empresários, maiores beneficiados com a garantia de sanidade do animal, afirma o presidente do Fórum Permanente da Avicultura, professor Carlos Godim, da UFMT. "O custo é indispensável. As mais beneficiadas são as empresas, embora toda a sociedade ganhe também", ponderou Godim.
Controle sanitário - O responsável pelo Programa de Controle de Sanidade Avícola informa que uma parte dos R$ 100 milhões anunciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) virá para Mato Grosso para compor o orçamento do programa. "Estamos participando de várias reuniões em Brasília, sobre as novas regras de biossegurança. A idéia é disciplinar a criação de aves, readequando a estrutura das granjas para defesa das aves comerciais do contato com as aves silvestres migratórias", explicou João Marcelo Brandini.
Ele afirma que o risco de contaminação da doença no Estado é pequeno porque existe foco de incidência do vírus mais letal o HSN2 apenas na Ásia e parte da Europa. "E as aves desses hemisférios não migram para a América", disse Brandini.
Na América, no Canadá e Chile já foram registrados casos de Influenza Aviária, nenhum do tipo HSN2.
Apesar de remoto, risco é real no país - Apesar do risco mínimo de contaminação do plantel de ave de Mato Grosso, ele existe, por isso, os setores público e privado estão organizados para fortalecer a biossegurança da avicultura.
No mês de maio será realizado um simpósio de biosseguridade, paralelamente com o Enipec 2006 (Encontro dos Negócios da Pecuária) e o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet). "No simpósio serão discutidas as novas regras do setor avícola", observou o integrante do Fórum Permanente de Avicultura, professor Carlos Godim, da UFMT.
De acordo com Godim, Mato Grosso aumenta cada vez mais sua participação no mercado internacional de carne de frango. Quanto maior sua participação, maior a competitividade e as exigências sanitárias. "Mato Grosso tem condições vantajosas em relação aos concorrentes, possuindo planejamento, isolamento e logística entre as granjas. No entanto, é preciso criar mais instrumentos de proteção que garantam as portas abertas dos mercados consumidores", frisou Godim.
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