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Vendas da indústria registram crescimento de 3,84%
Interrompendo uma seqüência de quatro meses de queda, as vendas da indústria brasileira cresceram 3,84% em novembro em relação a outubro, na série livre de influências sazonais. Na mesma comparação, as horas trabalhadas no setor caíram 1,04%. De acordo com os Indicadores Industriais divulgados nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o desempenho das vendas e das horas trabalhadas na produção sugere um ajuste no nível de estoques das indústrias. "O aumento de demanda que propiciou tal movimento já pode ser conseqüência do início do processo de redução da taxa de juros básica", diz o documento.
Apesar do crescimento em novembro, as vendas voltaram ao patamar em que terminaram o segundo trimestre de 2005. "A redução das taxas de juros aos tomadores finais e o aumento do volume de crédito concedido parecem ter contribuído decisivamente para o comportamento das vendas reais em novembro", diz a pesquisa, publicada no site da CNI.
O estudo prevê que, com o fortalecimento dos efeitos da redução dos juros nos próximos meses, o desaquecimento do mercado de trabalho que se delineia poderá ser contido. Em novembro, o indicador de pessoal empregado no setor caiu 0,36% na comparação com outubro e os salários diminuíram 0,09%, na série livre de influências sazonais.
De acordo com o documento, a pequena queda do emprego em novembro pode ser reflexo do desaquecimento da atividade e indica o início de um período de retração no mercado de trabalho. Essa situação pode se reverter caso a economia recomece a crescer. No acumulado do ano, o emprego continua registrando crescimento, mas em ritmo menor. De janeiro a novembro de 2005 o emprego subiu 4,47% em relação a igual período de 2004. Os salários pagos pela indústria de transformação subiram 8,2% na mesma comparação, enquanto as vendas reais cresceram 2,14% e as horas trabalhadas aumentaram 4,84%.
O nível de utilização da capacidade instalada foi de 81,4% em novembro. No mês anterior, o indicador tinha sido de 81,5%. Na série com ajuste sazonal, o indicador ficou em 80,8%.
Na comparação com 2004, nota-se que a maturação de investimento na indústria promoveu uma queda no nível de utilização médio da capacidade instalada. A pesquisa Indicadores Industriais da CNI é feita mensalmente com cerca de 3 mil empresas de médio e grande porte em 12 estados do país.
O estudo prevê que, com o fortalecimento dos efeitos da redução dos juros nos próximos meses, o desaquecimento do mercado de trabalho que se delineia poderá ser contido. Em novembro, o indicador de pessoal empregado no setor caiu 0,36% na comparação com outubro e os salários diminuíram 0,09%, na série livre de influências sazonais.
De acordo com o documento, a pequena queda do emprego em novembro pode ser reflexo do desaquecimento da atividade e indica o início de um período de retração no mercado de trabalho. Essa situação pode se reverter caso a economia recomece a crescer. No acumulado do ano, o emprego continua registrando crescimento, mas em ritmo menor. De janeiro a novembro de 2005 o emprego subiu 4,47% em relação a igual período de 2004. Os salários pagos pela indústria de transformação subiram 8,2% na mesma comparação, enquanto as vendas reais cresceram 2,14% e as horas trabalhadas aumentaram 4,84%.
O nível de utilização da capacidade instalada foi de 81,4% em novembro. No mês anterior, o indicador tinha sido de 81,5%. Na série com ajuste sazonal, o indicador ficou em 80,8%.
Na comparação com 2004, nota-se que a maturação de investimento na indústria promoveu uma queda no nível de utilização médio da capacidade instalada. A pesquisa Indicadores Industriais da CNI é feita mensalmente com cerca de 3 mil empresas de médio e grande porte em 12 estados do país.
Fonte:
Globo online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324390/visualizar/
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