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Rússia e China rejeitam sanções contra Irã
A Rússia e a China deixaram claro na terça-feira que não são favoráveis à imposição de sanções, pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao Irã por causa do programa nuclear do país e defenderam a realização de mais negociações.
Os comentários dos dois países apontam para a falta de acordo entre as potências mundiais a respeito de enviar ou não o caso do programa iraniano para o Conselho de Segurança da ONU e sobre que medidas tomar a respeito da crise.
Horas antes, uma autoridade alemã tinha dito que os países membros do Conselho de Segurança continuavam discordando a respeito da questão. Na segunda-feira, reuniram-se em Londres representantes dos EUA, da Rússia, da China, da Grã-Bretanha, da França e da Alemanha.
O governo norte-americano e seus aliados da União Européia (UE) disseram que as negociações lideradas pelo bloco não haviam conseguido acabar com as suspeitas de que o Irã tenta desenvolver uma bomba atômica, acusações essas negadas pelo país islâmico, e que é hora de o Conselho de Segurança avaliar o caso.
O órgão pode impor sanções diplomáticas e econômicas contra o Irã, mas, para isso, precisaria do consentimento de seus cinco membros permanentes (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França), todos com poder de veto.
"A questão das sanções contra o Irã coloca o carro na frente dos bois. As sanções não são, de forma nenhuma, a melhor maneira de solucionar o problema", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Segundo o chanceler, anos de sanções internacionais contra o Iraque não haviam ajudado a mudar o comportamento do ex-ditador Saddam Hussein.
A Rússia participa de um projeto de 1 bilhão de dólares para a construção da primeira usina nuclear do Irã.
O presidente russo, Vladimir Putin, deu indícios na segunda-feira de que estava perdendo a paciência com o país islâmico depois de o governo iraniano ter retomado, na semana passada, a pesquisa sobre o desenvolvimento de combustíveis nucleares.
Mas Putin advertiu sobre o perigo de adotar "passos abruptos, errôneos".
DIPLOMACIA EUROPÉIA
Kong Quan, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que seu país defendia os esforços diplomáticos da UE como uma forma de resolução da crise.
"Achamos que a coisa mais urgente para todos os envolvidos, agora, é continuar tendo paciência e fazer todos os esforços para retomar as negociações entre o UE3 (França, Grã-Bretanha e Alemanha) e o Irã", afirmou.
Nesta terça-feira, o Irã disse estar disposto a retomar o diálogo com os três países da UE.
Na semana passada, a China havia dito que recorrer ao Conselho de Segurança poderia "complicar a questão".
Na terça-feira, a Grã-Bretanha afirmou que ainda pretendia solucionar a crise diplomaticamente.
"Nossa solução ideal é uma solução diplomática. Isso implica que o Irã cumpra suas obrigações internacionais — esse é o teste", disse o primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
"Se o Irã quiser apresentar uma solução que signifique passar por esse teste, vamos aceitá-la."
A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha colocaram fim a mais de dois anos de negociação como Irã na semana passada depois de os iranianos terem retirado os lacres colocados pela ONU em máquinas de enriquecimento de urânio.
Horas antes, uma autoridade alemã tinha dito que os países membros do Conselho de Segurança continuavam discordando a respeito da questão. Na segunda-feira, reuniram-se em Londres representantes dos EUA, da Rússia, da China, da Grã-Bretanha, da França e da Alemanha.
O governo norte-americano e seus aliados da União Européia (UE) disseram que as negociações lideradas pelo bloco não haviam conseguido acabar com as suspeitas de que o Irã tenta desenvolver uma bomba atômica, acusações essas negadas pelo país islâmico, e que é hora de o Conselho de Segurança avaliar o caso.
O órgão pode impor sanções diplomáticas e econômicas contra o Irã, mas, para isso, precisaria do consentimento de seus cinco membros permanentes (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França), todos com poder de veto.
"A questão das sanções contra o Irã coloca o carro na frente dos bois. As sanções não são, de forma nenhuma, a melhor maneira de solucionar o problema", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Segundo o chanceler, anos de sanções internacionais contra o Iraque não haviam ajudado a mudar o comportamento do ex-ditador Saddam Hussein.
A Rússia participa de um projeto de 1 bilhão de dólares para a construção da primeira usina nuclear do Irã.
O presidente russo, Vladimir Putin, deu indícios na segunda-feira de que estava perdendo a paciência com o país islâmico depois de o governo iraniano ter retomado, na semana passada, a pesquisa sobre o desenvolvimento de combustíveis nucleares.
Mas Putin advertiu sobre o perigo de adotar "passos abruptos, errôneos".
DIPLOMACIA EUROPÉIA
Kong Quan, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que seu país defendia os esforços diplomáticos da UE como uma forma de resolução da crise.
"Achamos que a coisa mais urgente para todos os envolvidos, agora, é continuar tendo paciência e fazer todos os esforços para retomar as negociações entre o UE3 (França, Grã-Bretanha e Alemanha) e o Irã", afirmou.
Nesta terça-feira, o Irã disse estar disposto a retomar o diálogo com os três países da UE.
Na semana passada, a China havia dito que recorrer ao Conselho de Segurança poderia "complicar a questão".
Na terça-feira, a Grã-Bretanha afirmou que ainda pretendia solucionar a crise diplomaticamente.
"Nossa solução ideal é uma solução diplomática. Isso implica que o Irã cumpra suas obrigações internacionais — esse é o teste", disse o primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
"Se o Irã quiser apresentar uma solução que signifique passar por esse teste, vamos aceitá-la."
A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha colocaram fim a mais de dois anos de negociação como Irã na semana passada depois de os iranianos terem retirado os lacres colocados pela ONU em máquinas de enriquecimento de urânio.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324434/visualizar/
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