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Engenharia militar trabalha em obras de infra-estrutura desde o século 19
A engenharia militar é empregada em obras de infra-estrutura desde a chegada do imperador Dom João VI, no início do século 19. Foram engenheiros militares, por exemplo, que realizaram as obras de saneamento do Rio de Janeiro, na época. Mas há registros de trabalhos de engenharia, pelo Real Corpo de Bombeiros, em 1790. Em 1808, com a chegada da família real, é criada a escola que deu origem ao Instituto de Engenharia Militar (IME), responsável pela formação de profissionais da área e pela realização de pesquisas.
Segundo o general Tarcísio Alves da Rocha, engenheiro que coordena a ligação com ministérios que contratam o Exército para obras de infra-estrutura, os batalhões de engenharia, tal como operam hoje, foram implantados na década de 1930. Sua atuação foi bastante incentivada nas décadas de 60 e 70 e, mais recentemente, a partir de 2003. Hoje, há cerca de 50 obras em andamento no país, como restauração, construção e conservação de rodovias, construção e ampliação de aeroportos, pavimentação urbana. O marco legal que permite o uso da engenharia militar em obras, como construção de estradas de ferro, linhas telegráficas e outros trabalhos de engenharia do Estado, é de 1880.
O Exército foi o responsável por obras extensas no passado, como a construção da BR-163, na década de 70. A rodovia, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), tem a extensão de quase 1,5 mil quilômetros e levou pouco mais de 10 anos para ser concluída. Outra estrada federal feita pelo Exército foi a BR-364, que vai da capital do Acre, Rio Branco, até Cruzeiro do Sul. Também realizada na década de 70, esta obra levou quase 15 anos.
A ferrovia Tronco Sul, que liga o Rio Grande do Sul a Brasília, é outra obra de engenharia do exército. Iniciada ainda em 1918 e praticamente construída nas décadas de 60 e 70, tem o maior viaduto ferroviário da América Latina, com cerca de 120 metros de altura. Fica no município de Roca Sales (RS). Outra obra ferroviária do Exército, feita pelo batalhão de engenharia de Araguari, é a estrada de ferro que liga a cidade mineira à Brasília, numa extensão de 350 quilômetros.
Se fossem aplicados na malha rodoviária européia, os trabalhos de engenheiros militares em estradas brasileiras ligariam Lisboa a Moscou, passando por cidades como Madri, Paris, Zurique (Suíça), Roma, Londres, Amsterdã (Holanda), Bruxelas (Bélgica), Berlim, Praga (República Tcheca), Atenas, Sofia (Bulgária), Viena (Áustria), Varsóvia (Polônia), Belgrado (Romênia), Budapeste (Hungria) e Minsk (Bielorússia).
Segundo o general Tarcísio Alves da Rocha, engenheiro que coordena a ligação com ministérios que contratam o Exército para obras de infra-estrutura, os batalhões de engenharia, tal como operam hoje, foram implantados na década de 1930. Sua atuação foi bastante incentivada nas décadas de 60 e 70 e, mais recentemente, a partir de 2003. Hoje, há cerca de 50 obras em andamento no país, como restauração, construção e conservação de rodovias, construção e ampliação de aeroportos, pavimentação urbana. O marco legal que permite o uso da engenharia militar em obras, como construção de estradas de ferro, linhas telegráficas e outros trabalhos de engenharia do Estado, é de 1880.
O Exército foi o responsável por obras extensas no passado, como a construção da BR-163, na década de 70. A rodovia, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), tem a extensão de quase 1,5 mil quilômetros e levou pouco mais de 10 anos para ser concluída. Outra estrada federal feita pelo Exército foi a BR-364, que vai da capital do Acre, Rio Branco, até Cruzeiro do Sul. Também realizada na década de 70, esta obra levou quase 15 anos.
A ferrovia Tronco Sul, que liga o Rio Grande do Sul a Brasília, é outra obra de engenharia do exército. Iniciada ainda em 1918 e praticamente construída nas décadas de 60 e 70, tem o maior viaduto ferroviário da América Latina, com cerca de 120 metros de altura. Fica no município de Roca Sales (RS). Outra obra ferroviária do Exército, feita pelo batalhão de engenharia de Araguari, é a estrada de ferro que liga a cidade mineira à Brasília, numa extensão de 350 quilômetros.
Se fossem aplicados na malha rodoviária européia, os trabalhos de engenheiros militares em estradas brasileiras ligariam Lisboa a Moscou, passando por cidades como Madri, Paris, Zurique (Suíça), Roma, Londres, Amsterdã (Holanda), Bruxelas (Bélgica), Berlim, Praga (República Tcheca), Atenas, Sofia (Bulgária), Viena (Áustria), Varsóvia (Polônia), Belgrado (Romênia), Budapeste (Hungria) e Minsk (Bielorússia).
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324532/visualizar/
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