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Educação/Vestibular
Terça - 17 de Janeiro de 2006 às 07:14
Por: Lissandra Paraguaçu

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Brasília - As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) terminaram nesta segunda ainda com uma sobra de 1.071 das 91.609 vagas oferecidas. Todas elas são de bolsas parciais, com desconto de 50% da mensalidade. As instituições, agora, podem oferecer essas bolsas a seus alunos aprovados no vestibular, desde que eles tenham o perfil econômico exigido pelo programa. Das bolsas que sobraram, 543 eram de vagas oferecidas pelas instituições além do exigido pelo programa em troca de isenção fiscal. A lei que criou o ProUni prevê que as instituição são obrigadas a dar em bolsas o equivalente a 8,5% das suas vagas. No ano passado, algumas instituições pediram para oferecer mais do que o exigido.

O número de vagas a mais chegou, este ano, a 21% de todas as que foram oferecidas em 2005. Foram 7.143 bolsas integrais e outras 12 mil vagas parciais, de 50%. "Esse número me surpreendeu. Só agora, quando fizemos o levantamento, descobri que eram tantas", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Dessas vagas, as que sobraram se referem basicamente a cursos normais superiores, de formação de professores e de cursos tecnológicos, e estão todas em três instituições: Faculdade de Tecnologia Camões, do Paraná (532), Faculdade Sorriso, do Mato Grosso (8) e Faculdade Educacional de Colombo, também do Paraná (3). As outras 528 vagas parciais que sobraram são, todas elas, de cursos a distância de formação de professores oferecidos pela Faculdade Internacional de Curitiba (PR) e a Faculdade Tecnológica Internacional (PR).

Fies O ministro da Educação também informou que a tendência do ministério será manter o contrato dos 516 alunos selecionados para o Financiamento Estudantil que estudam em faculdades mal avaliadas pelo MEC. O decreto que autorizou o Fies este ano proíbe a concessão de crédito educativo para alunos dessas instituições, mas um erro operacional na Caixa Econômica Federal terminou por considerar 74 instituições nessa situação.

"Foi criada uma expectativa de direito que não me agrada agora frustrar por conta de um erro operacional", disse Haddad. O ministro informou que está consultando a assessoria jurídica do ministério para saber o que pode ser feito. "Talvez tenhamos de fazer uma portaria, mas há alunos que inclusive já foram chamados para assinar o contrato. Nossa intenção é manter, se possível", disse.




Fonte: Agência Estado

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