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Evento tenta levantar US$ 1,5 bi para combater gripe aviária
Especialistas em saúde reunidos em uma conferência sobre a gripe aviária em Pequim, na China, pediram a países ricos que doem US$ 1,5 bilhão (R$3,4 bilhões) para combater a doença e preparar o mundo para uma eventual pandemia.
A quantia foi calculada pelo Banco Mundial e prevê investimentos em serviços de saúde e veterinários, incluindo o desenvolvimento de um sistema para melhorar a identificação de aves doentes nos países afetados pela doença.
O valor, no entanto, não inclui o custo de vacinas humanas, para as quais a Organização Mundial de Saúde está organizando uma outra conferência. O objetivo desse encontro é conter a doença na sua fonte, as aves.
Os especialistas temem que o vírus que provoca a gripe aviária possa sofrer uma mutação de forma a ser transmitido entre humanos. Acredita-se que nos casos registrados até agora as pessoas tenham adquirido a doença no contato com aves infectadas.
O vírus H5N1 se espalhou rapidamente por aves de boa parte da Ásia e já matou 80 pessoas desde o primeiro surto da doença, em 2003.
Indenizações
A conferência em Pequim é o segundo evento internacional convocado especialmente para discutir a doença. No primeiro, realizado em novembro em Genebra, os participantes concordaram com um plano de três anos para combater a gripe aviária.
Segundo o Banco Mundial, faltariam até US$ 800 bilhões para tomar as medidas necessárias no primeiro ano de uma pandemia.
O governo indonésio já pediu US$ 500 milhões para combater a gripe aviária, alegando dificuldades para pagar indenizações a agricultores forçados a sacrificar as suas aves.
Ao abrir o evento, o vice-primeiro-ministro chinês, Qiao Zonghuai, enfatizou que ignorar o problema não era uma opção.
"Nós vivemos no mesmo planeta e nossos destinos estão interconectados", afirmou Qiado. "Na luta contra a gripe aviária, nenhum país pode permanecer seguro."
O evento é copatrocinado por China, União Européia e Banco Mundial, instituição que já ofereceu US$ 500 milhões em empréstimos.
Turquia
A confirmação da quarta morte pela doença na Turquia fez aumentar os temores em relação à doença no Ocidente.
Uma adolescente de 15 anos, que tinha morrido no domingo na Turquia, era portadora do vírus H5N1 da gripe aviária, segundo autoridades de saúde do país.
Com a morte dela, o número de casos confirmados na Turquia subiu para 20; todos eles tiveram contato com aves infectadas.
"As pessoas estavam com a impressão de que os casos humanos de gripe aviária estavanm confinados à Ásia. Agora as pessoas estão começando a acordar", afirmou Juergen Voegele, do Banco Mundial, à agência de notícias France Presse.
Mas correspondentes da BBC informam que a grandes dificuldade é convencer a população da gravidade da ameaça.
Muitos agricultores se recusam a mudar práticas que favorecem a disseminação da doença e os governos carecem de estrutura para pôr em prática os sacrifícios das aves e divulgar a informação como seria necessário.
À medida que a doença avança em direção à Europa, a FAO (o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação) está aconselhando a União Européia a impor medidas mais rígidas para controlar os visitantes das áreas onde o vírus foi identificado.
Passageiros chegando aos aeroportos dos países do bloco, vindos das áreas infectadas, incluindo a Turquia, devem assinar uma declaração afirmando que não levam carne de frango cozida ou ovos, segundo a FAO.
A quantia foi calculada pelo Banco Mundial e prevê investimentos em serviços de saúde e veterinários, incluindo o desenvolvimento de um sistema para melhorar a identificação de aves doentes nos países afetados pela doença.
O valor, no entanto, não inclui o custo de vacinas humanas, para as quais a Organização Mundial de Saúde está organizando uma outra conferência. O objetivo desse encontro é conter a doença na sua fonte, as aves.
Os especialistas temem que o vírus que provoca a gripe aviária possa sofrer uma mutação de forma a ser transmitido entre humanos. Acredita-se que nos casos registrados até agora as pessoas tenham adquirido a doença no contato com aves infectadas.
O vírus H5N1 se espalhou rapidamente por aves de boa parte da Ásia e já matou 80 pessoas desde o primeiro surto da doença, em 2003.
Indenizações
A conferência em Pequim é o segundo evento internacional convocado especialmente para discutir a doença. No primeiro, realizado em novembro em Genebra, os participantes concordaram com um plano de três anos para combater a gripe aviária.
Segundo o Banco Mundial, faltariam até US$ 800 bilhões para tomar as medidas necessárias no primeiro ano de uma pandemia.
O governo indonésio já pediu US$ 500 milhões para combater a gripe aviária, alegando dificuldades para pagar indenizações a agricultores forçados a sacrificar as suas aves.
Ao abrir o evento, o vice-primeiro-ministro chinês, Qiao Zonghuai, enfatizou que ignorar o problema não era uma opção.
"Nós vivemos no mesmo planeta e nossos destinos estão interconectados", afirmou Qiado. "Na luta contra a gripe aviária, nenhum país pode permanecer seguro."
O evento é copatrocinado por China, União Européia e Banco Mundial, instituição que já ofereceu US$ 500 milhões em empréstimos.
Turquia
A confirmação da quarta morte pela doença na Turquia fez aumentar os temores em relação à doença no Ocidente.
Uma adolescente de 15 anos, que tinha morrido no domingo na Turquia, era portadora do vírus H5N1 da gripe aviária, segundo autoridades de saúde do país.
Com a morte dela, o número de casos confirmados na Turquia subiu para 20; todos eles tiveram contato com aves infectadas.
"As pessoas estavam com a impressão de que os casos humanos de gripe aviária estavanm confinados à Ásia. Agora as pessoas estão começando a acordar", afirmou Juergen Voegele, do Banco Mundial, à agência de notícias France Presse.
Mas correspondentes da BBC informam que a grandes dificuldade é convencer a população da gravidade da ameaça.
Muitos agricultores se recusam a mudar práticas que favorecem a disseminação da doença e os governos carecem de estrutura para pôr em prática os sacrifícios das aves e divulgar a informação como seria necessário.
À medida que a doença avança em direção à Europa, a FAO (o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação) está aconselhando a União Européia a impor medidas mais rígidas para controlar os visitantes das áreas onde o vírus foi identificado.
Passageiros chegando aos aeroportos dos países do bloco, vindos das áreas infectadas, incluindo a Turquia, devem assinar uma declaração afirmando que não levam carne de frango cozida ou ovos, segundo a FAO.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324574/visualizar/
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