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Mato Grosso completa uma década livre da febre aftosa
O Estado de Mato Grosso completa nesta segunda-feira (16.01) dez anos de erradicação da febre aftosa. Mais que a vitória de um esforço conjunto do Governo em parceria com a iniciativa privada, a vigilância constante da sanidade animal do maior rebanho bovino do País – 26,4 milhões de cabeças – representa uma conquista para o setor responsável por boa parte da arrecadação de impostos do Estado.
O último caso de aftosa no Estado ocorreu em 16 de janeiro de 1996, no município de Colíder (648 km ao Norte de Cuiabá). De lá para cá, Governo e pecuaristas se uniram para reverter um quadro grave que afeta a balança comercial e a reputação do Estado e do País no mundo. “O sucesso da nossa pecuária deve-se à vigilância constante. Se atingiu essa marca, foi graças a uma parceria entre o governo e a iniciativa privada para conscientização da classe produtora”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato.
Nesta quarta-feira (18.01), às 8 horas, na Praça das Bandeiras (Avenida Rubens de Mendonça), o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) divulga os números da terceira etapa da campanha de vacinação encerrada dia 10 de dezembro. Essa etapa é considerada a mais importante para atingir todo o rebanho bovino e bubalino de 26,4 milhões de cabeças de "mamando" a "caducando". Na primeira etapa, ocorrida em fevereiro, o índice de vacinação de animais de 0 a 12 meses foi de 94,68% do rebanho do Estado. Já na segunda etapa – em maio – o índice de animais vacinados de 0 a 24 meses foi de 98,50%.
No mesmo ato público, serão repassados ao Indea 75 veículos para uso em atividades de defesa sanitária animal no Estado de Mato Grosso. Os veículos foram adquiridos com recursos - R$ 1,5 milhão - do Fundo de Competitividade da Carne Bovina (FCCB). Com investimentos dos produtores, a renovação da frota do Indea vai intensificar a fiscalização, além do controle e erradicação da febre aftosa no Estado. Em 2005, Estado e produtores investiram R$ 35 milhões para combater a febre aftosa, sendo R$ 32 milhões do Governo e mais R$ 2 milhões do Fundo Emergencial contra Febre Aftosa (Fefa), fundo privado mantido por pecuaristas mato-grossenses para auxiliar na estrutura da fiscalização e monitoramento da campanha contra a doença.
Para o Governo e produtores, uma década sem a doença é uma virada de página na história da pecuária mato-grossense. Desde então, o rebanho do Estado nunca mais foi atingido pela doença: dois anos antes, em 1994, produtores rurais já começavam a arregaçar as mangas e começar a investir em sanidade animal, com a criação do Fefa. O trabalho surtiu efeito rapidamente, já que em 1995 haviam sido registrados 61 focos da doença.
Hoje, cada boi abatido significa também doses de vacina, cursos de capacitação para profissionais do Estado e até mesmo para pecuaristas bolivianos. Isto porque, cada vez que um animal é abatido em Mato Grosso ou destinado à engorda em outro Estado, o Fefa recolhe entre R$ 0,55 e R$ 0,80 por boi ou vaca. Em 2003, por exemplo, o Fundo investiu R$ 36 milhões em doses de vacina. Como reflexo, os índices de vacinação têm aumentado e estão cada vez mais próximos da meta de 100%. Em 2004, das 26.004.415 cabeças, 25.685.465 foram vacinadas contra a doença, o equivalente a um índice de 99%.
No ano em que Mato Grosso completa dez anos sem focos de aftosa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) coloca a questão sanitária na agenda do país e dos vizinhos do Mercosul, realizando o Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec), marcado para o período de 7 a 12 de maio em Cuiabá (MT). Na pauta do encontro estarão importantes discussões sobre sanidade animal, fator cada vez mais determinante para a abertura ou fechamento de portas no mercado internacional.
A Famato está investindo cerca de R$ 2 milhões no evento, que deverá reunir cerca de três mil participantes por dia. O Enipec será realizado juntamente com o 33º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet). A programação está sendo formatada por comissões de especialistas que querem garantir o enfoque sistêmico, atendendo às necessidades do setor desde a produção ao consumidor final.
O Enipec 2006 trará 39 palestras sobre 11 diferentes cadeias de produção animal. Entre elas, espaço separado para a bovinocultura de corte e de leite, cada uma com quatro palestras com os seguintes enfoques: perspectivas, gestão, comercialização e meio ambiente. Já o XXXIII Conbravet trará um curso de biossegurança voltado aos técnicos agropecuários e discussões sobre defesa sanitária animal em cadeias específicas como ovinocultura e aqüicultura. Novas doenças também entrarão em pauta, como a febre maculosa – palestra a ser conduzida por um representante do Ministério da Saúde.
O último caso de aftosa no Estado ocorreu em 16 de janeiro de 1996, no município de Colíder (648 km ao Norte de Cuiabá). De lá para cá, Governo e pecuaristas se uniram para reverter um quadro grave que afeta a balança comercial e a reputação do Estado e do País no mundo. “O sucesso da nossa pecuária deve-se à vigilância constante. Se atingiu essa marca, foi graças a uma parceria entre o governo e a iniciativa privada para conscientização da classe produtora”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato.
Nesta quarta-feira (18.01), às 8 horas, na Praça das Bandeiras (Avenida Rubens de Mendonça), o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) divulga os números da terceira etapa da campanha de vacinação encerrada dia 10 de dezembro. Essa etapa é considerada a mais importante para atingir todo o rebanho bovino e bubalino de 26,4 milhões de cabeças de "mamando" a "caducando". Na primeira etapa, ocorrida em fevereiro, o índice de vacinação de animais de 0 a 12 meses foi de 94,68% do rebanho do Estado. Já na segunda etapa – em maio – o índice de animais vacinados de 0 a 24 meses foi de 98,50%.
No mesmo ato público, serão repassados ao Indea 75 veículos para uso em atividades de defesa sanitária animal no Estado de Mato Grosso. Os veículos foram adquiridos com recursos - R$ 1,5 milhão - do Fundo de Competitividade da Carne Bovina (FCCB). Com investimentos dos produtores, a renovação da frota do Indea vai intensificar a fiscalização, além do controle e erradicação da febre aftosa no Estado. Em 2005, Estado e produtores investiram R$ 35 milhões para combater a febre aftosa, sendo R$ 32 milhões do Governo e mais R$ 2 milhões do Fundo Emergencial contra Febre Aftosa (Fefa), fundo privado mantido por pecuaristas mato-grossenses para auxiliar na estrutura da fiscalização e monitoramento da campanha contra a doença.
Para o Governo e produtores, uma década sem a doença é uma virada de página na história da pecuária mato-grossense. Desde então, o rebanho do Estado nunca mais foi atingido pela doença: dois anos antes, em 1994, produtores rurais já começavam a arregaçar as mangas e começar a investir em sanidade animal, com a criação do Fefa. O trabalho surtiu efeito rapidamente, já que em 1995 haviam sido registrados 61 focos da doença.
Hoje, cada boi abatido significa também doses de vacina, cursos de capacitação para profissionais do Estado e até mesmo para pecuaristas bolivianos. Isto porque, cada vez que um animal é abatido em Mato Grosso ou destinado à engorda em outro Estado, o Fefa recolhe entre R$ 0,55 e R$ 0,80 por boi ou vaca. Em 2003, por exemplo, o Fundo investiu R$ 36 milhões em doses de vacina. Como reflexo, os índices de vacinação têm aumentado e estão cada vez mais próximos da meta de 100%. Em 2004, das 26.004.415 cabeças, 25.685.465 foram vacinadas contra a doença, o equivalente a um índice de 99%.
No ano em que Mato Grosso completa dez anos sem focos de aftosa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) coloca a questão sanitária na agenda do país e dos vizinhos do Mercosul, realizando o Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec), marcado para o período de 7 a 12 de maio em Cuiabá (MT). Na pauta do encontro estarão importantes discussões sobre sanidade animal, fator cada vez mais determinante para a abertura ou fechamento de portas no mercado internacional.
A Famato está investindo cerca de R$ 2 milhões no evento, que deverá reunir cerca de três mil participantes por dia. O Enipec será realizado juntamente com o 33º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet). A programação está sendo formatada por comissões de especialistas que querem garantir o enfoque sistêmico, atendendo às necessidades do setor desde a produção ao consumidor final.
O Enipec 2006 trará 39 palestras sobre 11 diferentes cadeias de produção animal. Entre elas, espaço separado para a bovinocultura de corte e de leite, cada uma com quatro palestras com os seguintes enfoques: perspectivas, gestão, comercialização e meio ambiente. Já o XXXIII Conbravet trará um curso de biossegurança voltado aos técnicos agropecuários e discussões sobre defesa sanitária animal em cadeias específicas como ovinocultura e aqüicultura. Novas doenças também entrarão em pauta, como a febre maculosa – palestra a ser conduzida por um representante do Ministério da Saúde.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324652/visualizar/
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