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Internacional
Segunda - 16 de Janeiro de 2006 às 11:34

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Pequim - Pequim e Xangai, as duas maiores cidades da China, anunciaram que esperam crescer 9% ao ano nos próximos cinco anos e aumentar o nível de vida de seus moradores, informou a agência estatal Xinhua.

Para o prefeito de Pequim, Wang Qishan, o ponto culminante do próximo plano qüinqüenal (2006-2010) está em 2008, quando a capital receberá os Jogos Olímpicos, declarou durante a abertura do Congresso do Povo municipal, que acontece todos os anos.

Para 2010, espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) "per capita" de Pequim chegue a US$ 5.400, o dobro de 2000.

Além disso, espera-se que os dados confirmem que, em 2005, o PIB da capital tenha crescido também 9% ao ano, até chegar a 660 bilhões de iuanes (US$ 81,45 bilhões).

Wang classificou de "crucial" conseguir um aumento do "progresso econômico e social", e revelou medidas como conter a população de Pequim em 16 milhões de habitantes em 2010 (em 2005 chegou a 15,3 milhões, 1,66 milhão a mais do que em 2000), e fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias.

O plano contempla que 72% da produção industrial provenha do setor terciário, assim como a eliminação dos monopólios e o estabelecimento de políticas preferenciais para indústrias culturais.

Durante o Congresso do Povo de Xangai, o prefeito Han Zheng revelou o objetivo do Governo de que o PIB da cidade alcance em 2010 1,5 trilhão de iuanes (US$ 185 bilhões), 40% a mais do que em 2005.

Han afirmou que nos próximos cinco anos Xangai terminará de construir a infra-estrutura que necessita para se transformar em um centro econômico, financeiro, comercial e portuário mundial, e assegurou que "tanto a competitividade internacional da cidade como a qualidade de vida dos moradores terão uma notável melhora".

Dentro do plano qüinqüenal destaca-se para Xangai a data de 2010, quando a cidade receberá a Exposição Universal.

As despesas em pesquisa e desenvolvimento aumentarão nestes cinco anos até 2,8% do PIB (2,3% em 2005), enquanto que as altas tecnologias representarão 65% da produção da cidade (58% atualmente).

Além disso, 3% do PIB será empregado na melhoria do meio ambiente da metrópole, que tratará de manter o desemprego em números em torno de 4,5%, erguerá 4 milhões de metros quadrados de bairros e potencializará a construção de sua rede de metrô e suas conexões aéreas.




Fonte: EFE

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