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Bachelet: "dediquei minha vida a reverter o ódio"
A presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, afirmou neste domingo, diante de 500 mil eleitores, que foi "vítima do ódio" e dedicou sua vida a "reverter esse ódio". Essas palavras marcaram o primeiro discurso da primeira mulher no comando do país, no qual Bachelet anunciou um governo "para todos os chilenos e todas as chilenas".
No discurso com quinze minutos de duração, Bachelet prometeu trabalhar incansavelmente pelo Chile, "porque não há tempo a perder, são apenas quatro anos". Bachelet ganhou neste domingo a Presidência do Chile com 53,49% dos votos, contra 46,50% de seu rival, o empresário direitista, Sebastián Piñera.
Em seu discurso, Bachelet perguntou "quem teria pensado há 20, dez ou cinco anos atrás que o Chile elegeria uma mulher como presidente". "Parecia difícil, mas foi possível e é possível porque os cidadãos quiseram, porque a democracia o permitiu".
A socialista agradeceu aos chilenos sua confiança e por convidá-la a "percorrer com vocês o caminho da liberdade, da igualdade, da prosperidade". "Este não é o triunfo de uma pessoa e de um só partido ou de uma coalizão, é o triunfo de todos nós, é o triunfo do Chile", afirmou Bachelet.
A socialista explicou que o mundo olhou para a eleição com uma dose de assombro e disse que não era a primeira vez, "nem será a última que os chilenos assombramos o mundo".
Após 17 anos de ditadura (1973-1990), transitamos exemplarmente à democracia, após décadas de altos e baixos econômicos soubemos construir uma economia vibrante "que muitos querem imitar". Também destacou os sucessos dos governos da Concertación, de Patricio Aylwin (1990-1994), Eduardo Frei Ruiz-Tagle (1994-2000), e o atual presidente Ricardo Lagos, que foi ovacionado pela multidão.
"Obrigado por me eleger para liderar o Chile nesta travessia", agradeceu Bachelet. "Meu Governo será um Governo de unidade; serei a presidente de todos os chilenos", enfatizou.
"Quero impulsionar um novo estilo de Governo, um estilo cidadão, próximo, participativo, com uma relação franca com o povo, um debate sem desqualificações", concluiu.
No discurso com quinze minutos de duração, Bachelet prometeu trabalhar incansavelmente pelo Chile, "porque não há tempo a perder, são apenas quatro anos". Bachelet ganhou neste domingo a Presidência do Chile com 53,49% dos votos, contra 46,50% de seu rival, o empresário direitista, Sebastián Piñera.
Em seu discurso, Bachelet perguntou "quem teria pensado há 20, dez ou cinco anos atrás que o Chile elegeria uma mulher como presidente". "Parecia difícil, mas foi possível e é possível porque os cidadãos quiseram, porque a democracia o permitiu".
A socialista agradeceu aos chilenos sua confiança e por convidá-la a "percorrer com vocês o caminho da liberdade, da igualdade, da prosperidade". "Este não é o triunfo de uma pessoa e de um só partido ou de uma coalizão, é o triunfo de todos nós, é o triunfo do Chile", afirmou Bachelet.
A socialista explicou que o mundo olhou para a eleição com uma dose de assombro e disse que não era a primeira vez, "nem será a última que os chilenos assombramos o mundo".
Após 17 anos de ditadura (1973-1990), transitamos exemplarmente à democracia, após décadas de altos e baixos econômicos soubemos construir uma economia vibrante "que muitos querem imitar". Também destacou os sucessos dos governos da Concertación, de Patricio Aylwin (1990-1994), Eduardo Frei Ruiz-Tagle (1994-2000), e o atual presidente Ricardo Lagos, que foi ovacionado pela multidão.
"Obrigado por me eleger para liderar o Chile nesta travessia", agradeceu Bachelet. "Meu Governo será um Governo de unidade; serei a presidente de todos os chilenos", enfatizou.
"Quero impulsionar um novo estilo de Governo, um estilo cidadão, próximo, participativo, com uma relação franca com o povo, um debate sem desqualificações", concluiu.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324768/visualizar/
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