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Hamas diz haver país da UE que aceitará o grupo caso vença pleito
O dirigente do Hamas Ismail Haniya afirmou hoje que um dos países fundadores da União Européia (UE) se disse disposto a tratar com o movimento islâmico, caso vença as eleições legislativas do próximo dia 25.
"Um representante de um dos países europeus mais importantes e fundador da UE entrou em contato conosco e nos informou de sua disposição a tratar com o Hamas, se o grupo vencer as eleições", disse Haniya a um grupo de jornalistas durante um comício eleitoral.
Segundo sua versão, o representante do país da UE, que não especificou, entrou em contato com o grupo após as declarações do responsável europeu de Política Externa, Javier Solana, em 18 de dezembro, no sentido de que a UE não continuaria financiando a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se uma organização terrorista como o Hamas fizesse parte dela.
Haniya afirmou que o representante do país europeu disse que "as declarações de Solana não representam todos e estamos dispostos a abrir uma nova página em nossa relação com o Hamas depois das eleições".
Além disso, Haniya, que encabeça a lista eleitoral do Hamas, assinalou que o diplomata europeu lhes enviou uma carta da qual constam as mesmas afirmações.
Por sua vez, outro dirigente do movimento islâmico, Mahmoud Zahar, reiterou hoje que seu movimento se nega a manter contatos com Israel, sejam eles de segurança, cooperação econômica ou negociações políticas.
"De nosso ponto de vista, a ocupação é um inimigo e não um vizinho, ou um amigo ou um sócio", disse.
A participação do Hamas nas eleições e sua possível vitória constituem um sério obstáculo para as relações entre a comunidade internacional e a ANP.
Segundo sua versão, o representante do país da UE, que não especificou, entrou em contato com o grupo após as declarações do responsável europeu de Política Externa, Javier Solana, em 18 de dezembro, no sentido de que a UE não continuaria financiando a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se uma organização terrorista como o Hamas fizesse parte dela.
Haniya afirmou que o representante do país europeu disse que "as declarações de Solana não representam todos e estamos dispostos a abrir uma nova página em nossa relação com o Hamas depois das eleições".
Além disso, Haniya, que encabeça a lista eleitoral do Hamas, assinalou que o diplomata europeu lhes enviou uma carta da qual constam as mesmas afirmações.
Por sua vez, outro dirigente do movimento islâmico, Mahmoud Zahar, reiterou hoje que seu movimento se nega a manter contatos com Israel, sejam eles de segurança, cooperação econômica ou negociações políticas.
"De nosso ponto de vista, a ocupação é um inimigo e não um vizinho, ou um amigo ou um sócio", disse.
A participação do Hamas nas eleições e sua possível vitória constituem um sério obstáculo para as relações entre a comunidade internacional e a ANP.
Fonte:
Lancepress!
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