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Policial cedido à prefeitura e advogado tramaram gravação
Peça-chave da investigação sobre o suposto esquema de grilagem e desvio de verbas na Câmara, o vídeo da reunião na sede da empresa Neox foi feito com a consultoria e os equipamentos de um policial civil que, apenas quatro dias antes, havia sido cedido pelo governo do Estado à prefeitura de Cuiabá.
Em depoimento ao Gaeco, a empresária Ruth da Silva Dutra atribuiu a ideia de registrar secretamente o encontro ao advogado José Antônio Rosa, que foi o coordenador jurídico da campanha de Mauro Mendes (PSB) à prefeitura.
Ela afirmou que resolveu procurar Rosa porque o advogado da família, João Batista Beneti, não estava em Cuiabá. Era o dia 4 de outubro e ela havia acabado de saber "que terceiros haviam falsificado a escritura de dois terrenos que tem em condomínio com seu filho".
Ao tomar conhecimento do assunto, segundo o depoimento, o advogado sugeriu que ela propusesse o encontro com o então presidente da Câmara.
O motivo, segundo ele, seria a necessidade de constituir uma "prova ou garantia", uma vez que o nome de João Emanuel "não aparecia em lugar nenhum".
"[José Rosa] apresentou um policial da inteligência, de nome Brandi, para que este fornecesse os equipamentos destinados à gravação. Foi a orientação que a depoente seguiu", diz um trecho do depoimento.
No dia 3 de outubro, o Diário Oficial publicara um ato de cessão do investigador Wilton Brandi Hohlenwerger Junior, da Polícia Civil, para "exercer suas funções" na prefeitura de Cuiabá.
O policial, em dois depoimentos ao Gaeco, deu versões conflitantes para explicar o episódio da gravação e a natureza de suas novas atribuições no município (ver matéria).
No depoimento de Pablo Norberto Dutra Caires, filho de Ruth, a participação de José Rosa e do policial é descrita de forma semelhante.
"A filmagem foi feita através de botão-câmera, anexado à roupa de sua mãe. O equipamento de filmagem foi instalado por uma pessoa indicada por José Rosa, de nome Brandi. Brandi levou os equipamentos".
Em entrevista à imprensa na manhã de ontem, Rosa confirmou que sugeriu a gravação da reunião como “forma de salvaguardar o patrimônio dela”.
“Eu não a conhecia. Apenas a orientei a procurar o Ministério Público ou a Polícia e fazer o que tinha que ser feito”.
Em depoimento ao Gaeco, a empresária Ruth da Silva Dutra atribuiu a ideia de registrar secretamente o encontro ao advogado José Antônio Rosa, que foi o coordenador jurídico da campanha de Mauro Mendes (PSB) à prefeitura.
Ela afirmou que resolveu procurar Rosa porque o advogado da família, João Batista Beneti, não estava em Cuiabá. Era o dia 4 de outubro e ela havia acabado de saber "que terceiros haviam falsificado a escritura de dois terrenos que tem em condomínio com seu filho".
Ao tomar conhecimento do assunto, segundo o depoimento, o advogado sugeriu que ela propusesse o encontro com o então presidente da Câmara.
O motivo, segundo ele, seria a necessidade de constituir uma "prova ou garantia", uma vez que o nome de João Emanuel "não aparecia em lugar nenhum".
"[José Rosa] apresentou um policial da inteligência, de nome Brandi, para que este fornecesse os equipamentos destinados à gravação. Foi a orientação que a depoente seguiu", diz um trecho do depoimento.
No dia 3 de outubro, o Diário Oficial publicara um ato de cessão do investigador Wilton Brandi Hohlenwerger Junior, da Polícia Civil, para "exercer suas funções" na prefeitura de Cuiabá.
O policial, em dois depoimentos ao Gaeco, deu versões conflitantes para explicar o episódio da gravação e a natureza de suas novas atribuições no município (ver matéria).
No depoimento de Pablo Norberto Dutra Caires, filho de Ruth, a participação de José Rosa e do policial é descrita de forma semelhante.
"A filmagem foi feita através de botão-câmera, anexado à roupa de sua mãe. O equipamento de filmagem foi instalado por uma pessoa indicada por José Rosa, de nome Brandi. Brandi levou os equipamentos".
Em entrevista à imprensa na manhã de ontem, Rosa confirmou que sugeriu a gravação da reunião como “forma de salvaguardar o patrimônio dela”.
“Eu não a conhecia. Apenas a orientei a procurar o Ministério Público ou a Polícia e fazer o que tinha que ser feito”.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/3249/visualizar/
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