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Pesquisa aponta Hamas a apenas quatro pontos percentuais do Fatah
O Fatah, com 35% das intenções de voto, vencerá o Hamas por uma diferença de apenas quatro pontos percentuais nas eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro, segundo a última pesquisa realizada pela Universidade palestina de Birzeit.
Os resultados da sondagem divulgados hoje revelam que o Fatah, movimento dirigido atualmente pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), terá 35% dos votos, contra 31% do Hamas.
Outra pesquisa realizada há um mês dava ao Fatah uma vantagem de 10 pontos percentuais, mas o Hamas diminuiu essa distância com a aproximação da votação.
Analistas da Universidade de Birzeit, nos arredores da cidade cisjordaniana de Ramala, explicaram que a mudança de tendência se deve à perda de popularidade do Fatah devido às lutas dentro do movimento e ao caos que reina nos territórios palestinos.
A rádio pública israelense informou hoje que Israel e EUA estão realizando consultas urgentes em todos os níveis para se prepararem para atos de violência nos territórios palestinos e na fronteira com o Líbano, no norte de Israel, devido à realização das eleições.
Israel esclareceu que não aceitará instituições políticas palestinas com a participação do Hamas, acrescentou a emissora.
Enquanto isso, Fathi Hamad, um dos candidatos do Hamas, afirmou que seu movimento participará das eleições e não abandonará as armas.
"O Hamas continuará com o mesmo estilo, desenvolverá um Exército e seu braço armado para continuar com a fabricação de foguetes e bombas até que cheguem às profundezas do território israelense", disse.
Além disso, afirmou que continuará com a distribuição dos projéteis a outras facções armadas.
"Nosso objetivo após as eleições é reforçar a cultura islâmica", acrescentou o dirigente do Hamas do norte da Faixa de Gaza.
Os EUA reiteraram ontem que rejeitam a participação de grupos armados, como o Hamas, nas eleições palestinas.
"Grupos e indivíduos que se negam a renunciar à violência e ao terrorismo, que se negam a reconhecer o direito de Israel a existir e que se negam a abandonar as armas não têm espaço no processo político", disse ontem o subsecretário de Estado dos EUA, David Welch, em entrevista coletiva em Ramala.
O Hamas condenou a decisão de Israel de permitir que os palestinos de Jerusalém Oriental votem nas eleições legislativas no próximo dia 25, embora impeça a realização de campanhas do movimento islâmico na cidade.
Um porta-voz do Hamas afirmou que seu movimento rejeita que Israel imponha as condições sob as quais os palestinos podem votar ou fazer campanha eleitoral.
"Israel não tem direito de privar nenhuma facção palestina de exercer seus direitos nas eleições", disse o porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Mushir Al-Masri.
Segundo Al-Masri, o Hamas tem o direito de fazer campanha eleitoral e votar. "Nós temos nossos métodos para fazer isso, embora Israel tente evitar", disse.
O Governo israelense deve tomar uma decisão final amanhã sobre se permite que os palestinos de Jerusalém Oriental votem nas eleições.
Outra pesquisa realizada há um mês dava ao Fatah uma vantagem de 10 pontos percentuais, mas o Hamas diminuiu essa distância com a aproximação da votação.
Analistas da Universidade de Birzeit, nos arredores da cidade cisjordaniana de Ramala, explicaram que a mudança de tendência se deve à perda de popularidade do Fatah devido às lutas dentro do movimento e ao caos que reina nos territórios palestinos.
A rádio pública israelense informou hoje que Israel e EUA estão realizando consultas urgentes em todos os níveis para se prepararem para atos de violência nos territórios palestinos e na fronteira com o Líbano, no norte de Israel, devido à realização das eleições.
Israel esclareceu que não aceitará instituições políticas palestinas com a participação do Hamas, acrescentou a emissora.
Enquanto isso, Fathi Hamad, um dos candidatos do Hamas, afirmou que seu movimento participará das eleições e não abandonará as armas.
"O Hamas continuará com o mesmo estilo, desenvolverá um Exército e seu braço armado para continuar com a fabricação de foguetes e bombas até que cheguem às profundezas do território israelense", disse.
Além disso, afirmou que continuará com a distribuição dos projéteis a outras facções armadas.
"Nosso objetivo após as eleições é reforçar a cultura islâmica", acrescentou o dirigente do Hamas do norte da Faixa de Gaza.
Os EUA reiteraram ontem que rejeitam a participação de grupos armados, como o Hamas, nas eleições palestinas.
"Grupos e indivíduos que se negam a renunciar à violência e ao terrorismo, que se negam a reconhecer o direito de Israel a existir e que se negam a abandonar as armas não têm espaço no processo político", disse ontem o subsecretário de Estado dos EUA, David Welch, em entrevista coletiva em Ramala.
O Hamas condenou a decisão de Israel de permitir que os palestinos de Jerusalém Oriental votem nas eleições legislativas no próximo dia 25, embora impeça a realização de campanhas do movimento islâmico na cidade.
Um porta-voz do Hamas afirmou que seu movimento rejeita que Israel imponha as condições sob as quais os palestinos podem votar ou fazer campanha eleitoral.
"Israel não tem direito de privar nenhuma facção palestina de exercer seus direitos nas eleições", disse o porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Mushir Al-Masri.
Segundo Al-Masri, o Hamas tem o direito de fazer campanha eleitoral e votar. "Nós temos nossos métodos para fazer isso, embora Israel tente evitar", disse.
O Governo israelense deve tomar uma decisão final amanhã sobre se permite que os palestinos de Jerusalém Oriental votem nas eleições.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324990/visualizar/
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