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EUA podem vetar venda de aviões da Embraer
Embraer recebeu encomenda no valor de US$ 500 mi
O governo americano confirmou que está preocupado com a venda para a Venezuela de aviões com tecnologia militar de outros países da América Latina.
A Embraer tem uma encomenda do governo venezuelano de 36 aviões Super Tucano, no valor de US$ 500 milhões, e o governo brasileiro tenta obter a concordância dos EUA para que o negócio seja concretizado.
Os Estados Unidos negaram esta semana licença de exportação dos equipamentos militares de origem americana para aviões espanhóis que seriam exportados para a Venezuela.
"Estamos preocupados que esta venda poderia contribuir para a desestabilização da América Latina e apresentamos esta posição para o governo venezuelano, espanhol e de outros países na América Latina", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, nesta sexta-feira, em Washington.
Questionado sobre o Brasil, McCormack disse que a preocupação "é similar para outros países na América Latina, e isso inclui o Brasil".
Conversa
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, chegou a conversar sobre isso na quinta-feira à noite com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Rice telefonou para Amorim para pedir o apoio do Brasil na reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que vai discutir o caso do Irã, e os dois falaram sobre a encomenda da Venezuela à Embraer.
Ao responder sobre se a recusa em autorizar a venda dos aviões brasileiros à Venezuela já estava definida ou ainda havia espaço para negociação, McCormack disse que "não tinha informações novas sobre isso".
O porta-voz do Departamento de Estado disse que a negativa para a negociação entre Espanha e Venezuela é baseada numa análise de que o negócio "não é consistente com os interesses da política externa americana".
A decisão é baseada na Lei de Controle de Exportação de Armamentos dos Estados Unidos, que exige uma licença específica para exportação de equipamentos com tecnologia americana.
Relações
Com a recusa americana, o governo espanhol decidiu manter a venda dos aviões, mas vai utilizar equipamentos de outro tipo nas aeronaves encomendadas pela Venezuela.
O porta-voz do Departamento de Estado disse que o governo não acredita que o veto americano vá afetar as relações com a Espanha.
"As relações entre Estados Unidos Espanha são muito mais amplas e profundas do que uma venda de aviões em particular. Explicamos nossa decisão e esperamos que o governo espanhol compreenda", afirmou.
A Embraer anunciou também nesta sexta-feira que abandonou os planos de instalar uma fábrica em Jacksonville, na Flórida, depois que o Exército americano cancelou um contrato para um programa de avião de espionagem.
A empresa brasileira fazia parte de um consórcio liderado pela Lockheed, que em agosto de 2004 havia conseguido um contrato de US$ 879 milhões para desenvolver o projeto.
Os Estados Unidos negaram esta semana licença de exportação dos equipamentos militares de origem americana para aviões espanhóis que seriam exportados para a Venezuela.
"Estamos preocupados que esta venda poderia contribuir para a desestabilização da América Latina e apresentamos esta posição para o governo venezuelano, espanhol e de outros países na América Latina", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, nesta sexta-feira, em Washington.
Questionado sobre o Brasil, McCormack disse que a preocupação "é similar para outros países na América Latina, e isso inclui o Brasil".
Conversa
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, chegou a conversar sobre isso na quinta-feira à noite com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Rice telefonou para Amorim para pedir o apoio do Brasil na reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que vai discutir o caso do Irã, e os dois falaram sobre a encomenda da Venezuela à Embraer.
Ao responder sobre se a recusa em autorizar a venda dos aviões brasileiros à Venezuela já estava definida ou ainda havia espaço para negociação, McCormack disse que "não tinha informações novas sobre isso".
O porta-voz do Departamento de Estado disse que a negativa para a negociação entre Espanha e Venezuela é baseada numa análise de que o negócio "não é consistente com os interesses da política externa americana".
A decisão é baseada na Lei de Controle de Exportação de Armamentos dos Estados Unidos, que exige uma licença específica para exportação de equipamentos com tecnologia americana.
Relações
Com a recusa americana, o governo espanhol decidiu manter a venda dos aviões, mas vai utilizar equipamentos de outro tipo nas aeronaves encomendadas pela Venezuela.
O porta-voz do Departamento de Estado disse que o governo não acredita que o veto americano vá afetar as relações com a Espanha.
"As relações entre Estados Unidos Espanha são muito mais amplas e profundas do que uma venda de aviões em particular. Explicamos nossa decisão e esperamos que o governo espanhol compreenda", afirmou.
A Embraer anunciou também nesta sexta-feira que abandonou os planos de instalar uma fábrica em Jacksonville, na Flórida, depois que o Exército americano cancelou um contrato para um programa de avião de espionagem.
A empresa brasileira fazia parte de um consórcio liderado pela Lockheed, que em agosto de 2004 havia conseguido um contrato de US$ 879 milhões para desenvolver o projeto.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324995/visualizar/
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