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União Africana apóia missão da ONU em Darfur
Unioão Africana diz que não tem dinheiro para manter soldados em Darfur
A União Africana disse que apóia propostas para uma força de paz das Nações Unidas (ONU) em Darfur, no Sudão, apesar da oposição do governo do país.
O vice-presidente da União Africana, Patrick Mazimphaka, disse à BBC que não cabe ao Sudão decidir que tipo de ação deve ser tomada para acabar com a violência em Darfur.
"O governo do Sudão obviamente não pode ser o responsável por uma decisão sobre isso", disse.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que a organização deveria assumir o controle em Darfur. Ele defendeu a ciração de uma força ocidental de resposta, com equipalentos sofisticados e apoio aéreo.
Annan afirmou ainda que assassinatos e estupros continuam a acontecer na região, onde uma guerra civil e a atuação de milícias já forçaram mais de dois milhões de pessoas a deixarem suas casas nos últimos três anos.
Mudança
A União Africana tem cerca de seis mil soldados em Darfur, mas afirma que eles estão sem recursos e poderão ter que deixar a região.
O representante especial da ONU no Sudão, Jan Pronk, afirmou que, pelo menos uma vez por mês, grupos de até mil rebeldes matam e aterrorizam a população local.
Negociações de paz entre o governo e os rebeldes em Darfur vêm se arrstando por muitos meses sem sucesso.
Os rebeldes dizem que o Exército e milícias árabes pró-governo são os responsáveis pela violência.
Já governo do Sudão disse que a violência é um conflito tribal e que os ataques são feitos por rebeldes.
O editor de África da BBC, Martin Plaut, disse que se os chefes de Estado africanos apoiarem os planos de uma missão de paz da ONU, isso pode significar uma grande mudança no status da própria União Africana.
Segundo ele, até hoje, o grupo, fundado em 2002, tem hesitado em invocar uma cláusula que permite a intervenção nos assuntos internos de países membros para prevenir crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade.
"O governo do Sudão obviamente não pode ser o responsável por uma decisão sobre isso", disse.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que a organização deveria assumir o controle em Darfur. Ele defendeu a ciração de uma força ocidental de resposta, com equipalentos sofisticados e apoio aéreo.
Annan afirmou ainda que assassinatos e estupros continuam a acontecer na região, onde uma guerra civil e a atuação de milícias já forçaram mais de dois milhões de pessoas a deixarem suas casas nos últimos três anos.
Mudança
A União Africana tem cerca de seis mil soldados em Darfur, mas afirma que eles estão sem recursos e poderão ter que deixar a região.
O representante especial da ONU no Sudão, Jan Pronk, afirmou que, pelo menos uma vez por mês, grupos de até mil rebeldes matam e aterrorizam a população local.
Negociações de paz entre o governo e os rebeldes em Darfur vêm se arrstando por muitos meses sem sucesso.
Os rebeldes dizem que o Exército e milícias árabes pró-governo são os responsáveis pela violência.
Já governo do Sudão disse que a violência é um conflito tribal e que os ataques são feitos por rebeldes.
O editor de África da BBC, Martin Plaut, disse que se os chefes de Estado africanos apoiarem os planos de uma missão de paz da ONU, isso pode significar uma grande mudança no status da própria União Africana.
Segundo ele, até hoje, o grupo, fundado em 2002, tem hesitado em invocar uma cláusula que permite a intervenção nos assuntos internos de países membros para prevenir crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325011/visualizar/
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