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Brasil é 119º em ranking de risco de gripe aviária
Londres - Um estudo da consultoria britânica Maplesoft indica que o Brasil ocupa a 119ª posição num ranking de 161 países sobre o risco de enfrentar uma epidemia de gripe aviária em humanos, caso o vírus H5N1 sofra uma mutação e possa ser transmitido de pessoa para pessoa.
O ranking, que lista os países em ordem decrescente de risco, foi feito com base em dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), da FAO (o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação) e do Instituto de Recursos Mundiais.
A posição do Brasil indica que o país enfrenta um risco médio de enfrentar uma epidemia humana. A lista estabelece quatro grupos de risco: extremo, alto, médio e baixo.
Alyson Warhurst, uma das autoras do estudo e consultora do Fórum Econômico Mundial, considera a posição do Brasil no ranking geral uma "boa notícia". Bangladesh, Ruanda e Burundi estão no topo da lista de risco extremo, enquanto que Finlândia, Noruega e Islândia ocupam as últimas posições do grupo de baixo risco.
O ranking geral combina três categorias: risco de surgimento de uma nova doença no país, risco de disseminação da doença no país e capacidade do país de conter a epidemia.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem baixo risco de surgimento (148º lugar), médio risco de disseminação (52º lugar) e média capacidade de contenção (111º lugar).
São levados em consideração fatores como densidade demográfica, quantidade de aves, população rural, importação de animais, número de médicos, entre outros.
Na categoria risco de disseminação, em que o Brasil registra a pior posição, os fatores analisados foram chegada de turistas internacionais, temperatura climática e capacidade de informar a população sobre questões de saúde.
Os Estados Unidos aparecem na posição acima do Brasil no ranking geral, em 118º lugar, mas os dois países têm a mesma nota 5,89. No risco de disseminação, contudo, os americanos estão no grupo de risco extremo, em sétimo lugar.
Europa "Avalio o caso do Brasil como favorável comparado com o caso da Europa ocidental, onde os países estão na categoria de risco extremo de surgimento e disseminação", disse a pesquisadora Alyson Warhurst. "Esses países têm economias mais abertas, alta densidade demográfica e número de aves elevado e, além disso, recebem muitos turistas internacionais", afirmou.
Para a consultora, a importância de se avaliar o risco de uma possível epidemia é que "ajuda o país a definir e detalhar mais efetivamente as estratégias de administração de risco".
O levantamento da Maplecroft leva em consideração uma epidemia de gripe aviária em que haja contágio entre os seres humanos - algo que não foi registrado pela OMS até o momento, já que o vírus precisaria entrar em processo de mutação.
"No momento em que consideramos o risco de disseminação, trabalhamos com a hipótese de que a doença é transmitida entre humanos. Não estamos tentando fazer uma pesquisa médica", comentou Andy Thow, pesquisador da Maplecroft.
Desde 2003, a OMS registrou 147 casos de contágio de gripe aviária em humanos e 79 mortes. O país mais atingido é o Vietnã, com 93 casos e 42 mortes.
O Banco Mundial publicou um estudo, em novembro do ano passado, no qual dizia que uma epidemia humana de gripe aviária poderia custar US$ 500 bilhões às economias industrializadas.
Segundo o estudo, somente nos Estados Unidos, as mortes poderiam chegar a 200 mil.
O ranking, que lista os países em ordem decrescente de risco, foi feito com base em dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), da FAO (o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação) e do Instituto de Recursos Mundiais.
A posição do Brasil indica que o país enfrenta um risco médio de enfrentar uma epidemia humana. A lista estabelece quatro grupos de risco: extremo, alto, médio e baixo.
Alyson Warhurst, uma das autoras do estudo e consultora do Fórum Econômico Mundial, considera a posição do Brasil no ranking geral uma "boa notícia". Bangladesh, Ruanda e Burundi estão no topo da lista de risco extremo, enquanto que Finlândia, Noruega e Islândia ocupam as últimas posições do grupo de baixo risco.
O ranking geral combina três categorias: risco de surgimento de uma nova doença no país, risco de disseminação da doença no país e capacidade do país de conter a epidemia.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem baixo risco de surgimento (148º lugar), médio risco de disseminação (52º lugar) e média capacidade de contenção (111º lugar).
São levados em consideração fatores como densidade demográfica, quantidade de aves, população rural, importação de animais, número de médicos, entre outros.
Na categoria risco de disseminação, em que o Brasil registra a pior posição, os fatores analisados foram chegada de turistas internacionais, temperatura climática e capacidade de informar a população sobre questões de saúde.
Os Estados Unidos aparecem na posição acima do Brasil no ranking geral, em 118º lugar, mas os dois países têm a mesma nota 5,89. No risco de disseminação, contudo, os americanos estão no grupo de risco extremo, em sétimo lugar.
Europa "Avalio o caso do Brasil como favorável comparado com o caso da Europa ocidental, onde os países estão na categoria de risco extremo de surgimento e disseminação", disse a pesquisadora Alyson Warhurst. "Esses países têm economias mais abertas, alta densidade demográfica e número de aves elevado e, além disso, recebem muitos turistas internacionais", afirmou.
Para a consultora, a importância de se avaliar o risco de uma possível epidemia é que "ajuda o país a definir e detalhar mais efetivamente as estratégias de administração de risco".
O levantamento da Maplecroft leva em consideração uma epidemia de gripe aviária em que haja contágio entre os seres humanos - algo que não foi registrado pela OMS até o momento, já que o vírus precisaria entrar em processo de mutação.
"No momento em que consideramos o risco de disseminação, trabalhamos com a hipótese de que a doença é transmitida entre humanos. Não estamos tentando fazer uma pesquisa médica", comentou Andy Thow, pesquisador da Maplecroft.
Desde 2003, a OMS registrou 147 casos de contágio de gripe aviária em humanos e 79 mortes. O país mais atingido é o Vietnã, com 93 casos e 42 mortes.
O Banco Mundial publicou um estudo, em novembro do ano passado, no qual dizia que uma epidemia humana de gripe aviária poderia custar US$ 500 bilhões às economias industrializadas.
Segundo o estudo, somente nos Estados Unidos, as mortes poderiam chegar a 200 mil.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325072/visualizar/
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