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Agronegócios
Sexta - 13 de Janeiro de 2006 às 17:19

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Os agricultores familiares assentados pelo Programa Nossa Terra, Nossa Gente estão prestes a receber mais um benefício, os créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf - Grupo A). A informação é do presidente do Instituto de Terras de Mato, Jair Mariano.

Segundo ele, os contratos de créditos serão liberados em duas parcelas. A primeira de R$ 10 mil, para começo dos investimentos na pequena propriedade, e a segunda será definida quando os projetos já estiverem estruturados e dando certo. “Esse é um dinheiro emprestado que terá que ser pago. Por isso, seremos bastente cautelosos para que o dinheiro seja realmente aproveitado na agricultura”, explica Jair.

A idéia é agregar valor à produção rural dos projetos de assentamento do Programa Nossa Terra, Nossa Gente, com a oferta de recursos ao agricultor familiar para implantação de projetos agropecuários, ampliação de atividades já desenvolvidas e recuperação de infra-estruturas produtivas das pequenas propriedades. Além de oferecer a chance de corrigir atividades que não deram certo ou ainda mudar o ramo da atividade de acordo com a realidade de cada assentamento. “Com esse cuidado, o agricultor terá a chance de usar o restante do recurso ou para adequar ou para mudar”, afirmar Mariano.

“O governo e a população tem um objetivo em comum, que é a melhoria da qualidade de vida”, disse o governador Blairo Maggi ao falar das ações do governo nas comunidades rurais. Para Maggi, esses investimentos são importantes para que as pessoas tenham condições mínimas de viver. E para isso, explicou, quem for pegar financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), precisa zelar pelo recurso, pois se trata de um empréstimo que tem que ser pago.

A liberação do recurso será acompanhada de discussão com os agricultores para identificar as suas prioridades de investimento, já que a obtenção do crédito é acompanhada de uma assistência técnica que permite o correto investimento do produtor, aumentando os ganhos e mantendo a adimplência.

Os assentados aptos a pleitar o crédito poderão pegar até R$ 16 mil em duas operações, de acordo com o projeto técnico. A segunda operação somente será formalizada se o projeto apresentar rendimento e a primeira operação encontrar-se em situação regular. Este limite poderá ser elevado para até R$ 18 mil por assentado, quando o projeto contemplar a remuneração da assistência técnica. A taxa efetiva de juros é de 1,15% ao ano.

O limite para pagamento é de até 10 anos, incluídos de três a cinco anos de carência, comprovada a necessidade. O Programa concede ainda desconto de 40% sobre cada parcela principal aos mutuários que pagam até a data do seu vencimento.




Fonte: 24 Horas News

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