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Repórter News - reporternews.com.br
Espanha desafia EUA e venderá aviões para Chávez
A Espanha informou hoje que pretende seguir adiante com a venda de aviões para a Venezuela usando tecnologia alternativa, após os Estados Unidos terem bloqueado o negócio envolvendo aeronaves da EADS-CASA que possuem componentes norte-americanos. Os EUA informaram na quinta-feira que negaram uma licença para a Espanha vender 12 aviões de transporte e de vigilância marítima que contêm tecnologia norte-americana para o governo esquerdista da Venezuela.
Os aviões são parte do acordo de US$ 2 bilhões selado por espanhóis e venezuelanos em novembro e que envolve a venda de navios e aviões. A insistência da Espanha em contornar a decisão do governo dos EUA, liderado pelo presidente George W. Bush, deve esfriar ainda mais as relações entre os dois países já abaladas pela decisão do primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, de retirar suas forças do Iraque, em 2004.
A Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo, aumentou seus gastos com o setor militar, preocupando o governo norte-americano, que constantemente entra em choque com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Zapatero defendeu o negócio, afirmando que os espanhóis não irão se curvar às políticas dos EUA. A vice-primeira-ministra da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega, disse que seu país pretende cumprir o contrato firmado com a Venezuela usando peças vindas de outro país.
"Há contratos assinados com um país, neste caso a Venezuela, que, claro, precisam ser cumpridos. A empresa procurará por tecnologia para substituição", afirmou ela em entrevista coletiva.
Fernández de la Vega disse que o governo Bush apresentou uma série de razões para o veto, mas observou que "o governo espanhol, claro, não concorda com essas razões."
Os EUA argumentam que a venda pode tornar mais instável a região da América do Sul. Mas, segundo a vice-primeira-ministra espanhola, o negócio envolve aviões de transporte e de vigilância marítima sem poder ofensivo.
Meios de comunicação espanhóis disseram que as peças norte-americanas estavam presentes principalmente no motor e na eletrônica dos aviões. A empresa EADS-CASA, divisão espanhola da gigante européia EADS, não quis se manifestar sobre a polêmica na sexta-feira.
Brasil pode ser afetado
Na quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que seu país detecta sinais de que os EUA estariam tentando barrar a venda de aviões militares da fabricante brasileira Embraer para a Venezuela.
Chávez afirmou nesta semana que esperaria para ver se o Brasil conseguirá solucionar o problema com os aviões, que também possuem tecnologia norte-americana. Caso contrário, o presidente venezuelano sugeriu que seu país poderá comprar aeronaves similares junto à China.
Os aviões são parte do acordo de US$ 2 bilhões selado por espanhóis e venezuelanos em novembro e que envolve a venda de navios e aviões. A insistência da Espanha em contornar a decisão do governo dos EUA, liderado pelo presidente George W. Bush, deve esfriar ainda mais as relações entre os dois países já abaladas pela decisão do primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, de retirar suas forças do Iraque, em 2004.
A Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo, aumentou seus gastos com o setor militar, preocupando o governo norte-americano, que constantemente entra em choque com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Zapatero defendeu o negócio, afirmando que os espanhóis não irão se curvar às políticas dos EUA. A vice-primeira-ministra da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega, disse que seu país pretende cumprir o contrato firmado com a Venezuela usando peças vindas de outro país.
"Há contratos assinados com um país, neste caso a Venezuela, que, claro, precisam ser cumpridos. A empresa procurará por tecnologia para substituição", afirmou ela em entrevista coletiva.
Fernández de la Vega disse que o governo Bush apresentou uma série de razões para o veto, mas observou que "o governo espanhol, claro, não concorda com essas razões."
Os EUA argumentam que a venda pode tornar mais instável a região da América do Sul. Mas, segundo a vice-primeira-ministra espanhola, o negócio envolve aviões de transporte e de vigilância marítima sem poder ofensivo.
Meios de comunicação espanhóis disseram que as peças norte-americanas estavam presentes principalmente no motor e na eletrônica dos aviões. A empresa EADS-CASA, divisão espanhola da gigante européia EADS, não quis se manifestar sobre a polêmica na sexta-feira.
Brasil pode ser afetado
Na quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que seu país detecta sinais de que os EUA estariam tentando barrar a venda de aviões militares da fabricante brasileira Embraer para a Venezuela.
Chávez afirmou nesta semana que esperaria para ver se o Brasil conseguirá solucionar o problema com os aviões, que também possuem tecnologia norte-americana. Caso contrário, o presidente venezuelano sugeriu que seu país poderá comprar aeronaves similares junto à China.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325175/visualizar/
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