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Nortão corre risco de inundações e isolamento
A Defesa Civil de Mato Grosso alerta a população para o risco de enchentes por causa das fortes chuvas que caem sobre o Estado. O superintendente em exercício do órgão, major João Rainho Júnior, lembra que as chuvas desta temporada chegaram mais cedo, em dezembro. “Em Paranatinga, por exemplo, onde houve enchente no mês passado, é comum aumentar o índice de chuvas somente a partir de fevereiro”, afirmou. Ao menos 2.400 pessoas estão desabrigadas nessa cidade.
As regiões mais críticas são o norte e o noroeste mato-grossenses, especialmente as cidades de Rondolândia, Colniza, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, Nova Guarita, Apiacás, Alta Floresta, Novo Mundo, Juara e Brasnorte.
O excesso de chuvas causa prejuízos de todo tipo. Pontes danificadas, atoleiros, casas destruídas, famílias desabrigadas, plantações comprometidas e acidentes de automóveis são algumas das graves conseqüências.
Para piorar, cerca de 80% das rodovias de Mato Grosso não são asfaltadas. Algumas comunidades já se encontram isoladas porque as rodovias de acesso estão intransitáveis, como as MTs 208 e 206.
Estão isoladas as comunidades de Bela Vista (município de Colniza), São Sebastião e Uru/Peru (Terra Nova do Norte) e Cinco Mil (município de Novo Mundo).
Em Nova Guarita (697 km de Cuiabá) também tem chovido com muita freqüência. Das quatro saídas existentes, apenas uma está trafegável. A opção de acesso é por Terra Nova do Norte, fazendo um desvio de 130 quilômetros.
Segundo o major Rainho, todos os municípios de Mato Grosso estão em estado de alerta, mas nenhum está em situação de emergência. No entanto, o superintendente afirmou que Rondonópolis, banhada pelo rio Vermelho, está na iminência de decretar essa situação.
Na cidade, nos 11 primeiros dias de janeiro já choveu o equivalente a todo o mês de dezembro de 2005. Rondonópolis possui diversas áreas ribeirinhas suscetíveis a alagamento.
Monitoramento
A Defesa Civil de Mato Grosso monitora diariamente os rios Cuiabá, Paraguai, Araguaia, Guaporé, Jangada e Vermelho. “Se as chuvas continuarem na mesma intensidade, as caixas dos rios mato-grossenses não vão suportar a vazão da água”, alertou.
O Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec), que hoje existe em 76 cidades de Mato Grosso, serve para buscar soluções locais para o excesso de chuva.
A Defesa Civil de Mato Grosso solicitou aos conselhos um mapeamento de cada cidade, para descobrir onde se localizam as pontes que mais danificam, quais são os pontos comuns de atoleiro, os bueiros e as comunidade que geralmente ficam isoladas.
“Precisamos dessas informações para saber como agir em situações de desastre”, explicou. O major Rainho afirma que muitos prefeitos não se conscientizaram da importância da Defesa Civil. “Eles só lembram do órgão quando a cidade está embaixo d’água. Mas nosso trabalho deve ser principalmente de prevenção”, esclarece
As regiões mais críticas são o norte e o noroeste mato-grossenses, especialmente as cidades de Rondolândia, Colniza, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, Nova Guarita, Apiacás, Alta Floresta, Novo Mundo, Juara e Brasnorte.
O excesso de chuvas causa prejuízos de todo tipo. Pontes danificadas, atoleiros, casas destruídas, famílias desabrigadas, plantações comprometidas e acidentes de automóveis são algumas das graves conseqüências.
Para piorar, cerca de 80% das rodovias de Mato Grosso não são asfaltadas. Algumas comunidades já se encontram isoladas porque as rodovias de acesso estão intransitáveis, como as MTs 208 e 206.
Estão isoladas as comunidades de Bela Vista (município de Colniza), São Sebastião e Uru/Peru (Terra Nova do Norte) e Cinco Mil (município de Novo Mundo).
Em Nova Guarita (697 km de Cuiabá) também tem chovido com muita freqüência. Das quatro saídas existentes, apenas uma está trafegável. A opção de acesso é por Terra Nova do Norte, fazendo um desvio de 130 quilômetros.
Segundo o major Rainho, todos os municípios de Mato Grosso estão em estado de alerta, mas nenhum está em situação de emergência. No entanto, o superintendente afirmou que Rondonópolis, banhada pelo rio Vermelho, está na iminência de decretar essa situação.
Na cidade, nos 11 primeiros dias de janeiro já choveu o equivalente a todo o mês de dezembro de 2005. Rondonópolis possui diversas áreas ribeirinhas suscetíveis a alagamento.
Monitoramento
A Defesa Civil de Mato Grosso monitora diariamente os rios Cuiabá, Paraguai, Araguaia, Guaporé, Jangada e Vermelho. “Se as chuvas continuarem na mesma intensidade, as caixas dos rios mato-grossenses não vão suportar a vazão da água”, alertou.
O Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec), que hoje existe em 76 cidades de Mato Grosso, serve para buscar soluções locais para o excesso de chuva.
A Defesa Civil de Mato Grosso solicitou aos conselhos um mapeamento de cada cidade, para descobrir onde se localizam as pontes que mais danificam, quais são os pontos comuns de atoleiro, os bueiros e as comunidade que geralmente ficam isoladas.
“Precisamos dessas informações para saber como agir em situações de desastre”, explicou. O major Rainho afirma que muitos prefeitos não se conscientizaram da importância da Defesa Civil. “Eles só lembram do órgão quando a cidade está embaixo d’água. Mas nosso trabalho deve ser principalmente de prevenção”, esclarece
Fonte:
AMM
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325205/visualizar/
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