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Comissão analisa cooperação da Alemanha com os EUA no Iraque
A comissão de controle parlamentar da Alemanha analisa hoje a suposta colaboração dos serviços secretos do país com os Estados Unidos na guerra do Iraque.
Este assunto foi revelado ontem por vários meios de comunicação e colocou em dúvida a credibilidade do Governo do ex-chanceler Gerhard Schröder.
Norbert Roettgen, presidente do organismo parlamentar, que discute em segredo e está encarregado de supervisionar o trabalho dos serviços de informação, assinalou que esta reunião foi convocada para hoje com o objetivo de esclarecer o assunto.
Em declarações à emissora Deutschlandfunk, Roettgen pediu à opinião pública para não cair "em histerias especulativas".
O assunto foi revelado ontem pelo jornal Sueddeutsche Zeitung e o programa de televisão Panorama, que informaram que durante a guerra do Iraque, à qual o Governo de Schröder se opôs, havia vários agentes secretos alemães em Bagdá que forneciam informação aos americanos.
O ministro de Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, confirmou que havia agentes em Bagdá, mas garantiu que sua missão era informar o Governo de Berlim e não os EUA.
Segundo as informações da imprensa, baseadas em fontes dos serviços secretos, sua tarefa consistiu em informar à espionagem dos EUA sobre alvos que sob nenhum motivo deviam ser bombardeados, como hospitais ou embaixadas.
O jornal Bild afirma hoje que um dos agentes alemães foi condecorado pelos EUA por ter conseguido evitar o bombardeio de uma embaixada árabe.
No entanto, o programa Panorama citava fontes do Pentágono que asseguraram que os alemães também ajudaram na detecção de possíveis alvos a bombardear, como um restaurante em que supostamente estava Saddam Hussein.
No ataque morreram pelo menos 12 civis. Saddam Hussein, por sua vez, não estava ali.
Norbert Roettgen, presidente do organismo parlamentar, que discute em segredo e está encarregado de supervisionar o trabalho dos serviços de informação, assinalou que esta reunião foi convocada para hoje com o objetivo de esclarecer o assunto.
Em declarações à emissora Deutschlandfunk, Roettgen pediu à opinião pública para não cair "em histerias especulativas".
O assunto foi revelado ontem pelo jornal Sueddeutsche Zeitung e o programa de televisão Panorama, que informaram que durante a guerra do Iraque, à qual o Governo de Schröder se opôs, havia vários agentes secretos alemães em Bagdá que forneciam informação aos americanos.
O ministro de Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, confirmou que havia agentes em Bagdá, mas garantiu que sua missão era informar o Governo de Berlim e não os EUA.
Segundo as informações da imprensa, baseadas em fontes dos serviços secretos, sua tarefa consistiu em informar à espionagem dos EUA sobre alvos que sob nenhum motivo deviam ser bombardeados, como hospitais ou embaixadas.
O jornal Bild afirma hoje que um dos agentes alemães foi condecorado pelos EUA por ter conseguido evitar o bombardeio de uma embaixada árabe.
No entanto, o programa Panorama citava fontes do Pentágono que asseguraram que os alemães também ajudaram na detecção de possíveis alvos a bombardear, como um restaurante em que supostamente estava Saddam Hussein.
No ataque morreram pelo menos 12 civis. Saddam Hussein, por sua vez, não estava ali.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325242/visualizar/
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