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Nacional
Quinta - 12 de Janeiro de 2006 às 16:57

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Brasília - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, admitiu hoje que não é possível antecipar para março o pagamento do salário mínimo que seria reajustado em R$ 350, como querem as centrais sindicais. Ele disse que ontem, depois de se reunir com sindicalistas, esteve com o ministro da Previdência, Nelson Machado, para avaliar o impacto de um mínimo de R$ 350, a partir de março. "Checamos e vimos que o impacto seria de mais de R$ 2 bilhões. Desse jeito, essa formulação de R$ 350 já não seria possível", afirmou.

O ministro explicou que cada mês antecipado do reajuste do salário mínimo produz um impacto na Previdência de R$ 1,068 bilhão. Mas apesar da dificuldade, Luiz Marinho está otimista com o diálogo que vem mantendo com as centrais sindicais e aposta que governo e sindicalistas estão "no caminho do acordo".

Ele ressaltou, porém, que para isso será preciso reduzir o impacto do salário mínimo no orçamento, seja alterando o próprio valor ou mantendo o reajuste em maio e não em março, como defendem as centrais sindicais. O ministro disse que as conversas com os sindicalistas estão boas e que ninguém condicionou o apoio ao governo ao novo valor do mínimo.

Luiz Marinho visitou há pouco o presidente da Câmara, Aldo Rebelo. Disse que foi pedir a Rebelo que o ajude a "corrigir uma falha orçamentária" no ministério. Segundo Marinho, a proposta orçamentária para seu ministério está muito aquém das necessidades.




Fonte: Agência Estado

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