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Pesquisa aponta Bachelet na frente de Piñera no Chile
A socialista Michelle Bachelet e o liberal Sebastián Piñera encerram hoje suas campanhas para o segundo turno das eleições presidenciais do Chile, com cinco pontos percentuais de diferença a favor da primeira de acordo com as pesquisas.
A última prévia antes do pleito do domingo deu tranqüilidade à Concertação pela Democracia, que governa desde 1990 e reúne democrata-cristãos e social-democratas.
A pesquisa da empresa de consultoria internacional Mori dá à candidata da Concertação 45% das intenções de voto, contra 40% de Piñera.
De acordo com a sondagem, feita entre os dias 2 e 9 de janeiro com 1.200 pessoas de 30 cidades, 4,5% dos entrevistados votarão nulo ou em branco.
Se forem descontados os votos nulos e brancos e considerados apenas os válidos, Bachelet tem 53% e Piñera 47%, disse Marta Lagos, diretora da Market & Opinion Research International (Mori).
Assim, a diferença entre os dois candidatos sobe para seis pontos percentuais, de acordo com o prognóstico da pesquisa, que tem uma margem de erro de 3%.
No primeiro turno das eleições, no dia 11 de dezembro, Bachelet obteve 45,96% dos votos, contra 25,41% de Piñera.
De acordo com a diretora da Mori, a pesquisa apontou que 5% dos entrevistados estão indecisos, e que nesta eleição haverá mais abstenção que no pleito de janeiro de 2000, quando o atual presidente, Ricardo Lagos, derrotou Joaquín Lavín, da União Democrata Independente (UDI, de direita) em segundo turno.
"Estas eleições serão determinadas pelas pessoas que ficarem em casa", afirma Bachelet, que crê na abstenção de 10% do eleitorado.
De acordo com Lagos, a abstenção será principalmente dos que votaram em Lavín, superado por Piñera em dezembro.
"Os votos de Lavín ficaram em casa. O voto duro da UDI ligado ao pinochetismo, ao pinochetismo sociológico ficará em casa ou votará nulo ou em branco", ressaltou Lagos.
Ainda segundo Lagos, Bachelet captará uma parte importante dos votos obtidos pelo candidato da esquerda no primeiro turno, Tomás Hirsch (5,4%).
Bachelet disse, por sua vez, que na pesquisa não foi detectada a mudança de eleitores da Democracia Cristã para o lado de Piñera, que tentou conseguir votos no setor do chamado "humanismo cristão".
Para a diretora da Mori, a razão da vantagem da socialista é que Bachelet simboliza "o que não aconteceu no país, que é a expectativa de acabar com as desigualdades".
"Ela é uma pessoa que está fora da elite e simboliza o poder dos que não têm", disse Marta Lagos.
Com este panorama e após 15 dias de intensa campanha eleitoral, Bachelet tomou café da manhã hoje com "100 homens importantes", entre eles o escritor Jorge Edwards, o biólogo Humberto Maturana e o juiz Juan Guzmán.
Questionada sobre a pesquisa, a ex-ministra se declarou "otimista" e afirmou ter certeza de que vencerá.
"Vou ganhar e serei a futura presidente do Chile, e a enquete aponta nessa mesma direção", ressaltou.
Piñera, que concedeu diversas entrevistas hoje, disse que a verdadeira pesquisa de opinião acontecerá no domingo. No entanto, ele se declarou convencido de que ganhará e de que derrotará a Concertação, "que se agarra com unhas e dentes ao poder".
Michelle Bachelet fechará sua campanha com um showmício em Santiago que deve atrair mais de 100 mil pessoas, com a participação de artistas estrangeiros e chilenos.
Sebastián Piñera encerrará sua campanha no porto de Valparaíso, onde espera reunir cerca de 10 mil pessoas, em um evento em que insistirá em sua vontade de dar mais peso às diversas regiões do país.
A pesquisa da empresa de consultoria internacional Mori dá à candidata da Concertação 45% das intenções de voto, contra 40% de Piñera.
De acordo com a sondagem, feita entre os dias 2 e 9 de janeiro com 1.200 pessoas de 30 cidades, 4,5% dos entrevistados votarão nulo ou em branco.
Se forem descontados os votos nulos e brancos e considerados apenas os válidos, Bachelet tem 53% e Piñera 47%, disse Marta Lagos, diretora da Market & Opinion Research International (Mori).
Assim, a diferença entre os dois candidatos sobe para seis pontos percentuais, de acordo com o prognóstico da pesquisa, que tem uma margem de erro de 3%.
No primeiro turno das eleições, no dia 11 de dezembro, Bachelet obteve 45,96% dos votos, contra 25,41% de Piñera.
De acordo com a diretora da Mori, a pesquisa apontou que 5% dos entrevistados estão indecisos, e que nesta eleição haverá mais abstenção que no pleito de janeiro de 2000, quando o atual presidente, Ricardo Lagos, derrotou Joaquín Lavín, da União Democrata Independente (UDI, de direita) em segundo turno.
"Estas eleições serão determinadas pelas pessoas que ficarem em casa", afirma Bachelet, que crê na abstenção de 10% do eleitorado.
De acordo com Lagos, a abstenção será principalmente dos que votaram em Lavín, superado por Piñera em dezembro.
"Os votos de Lavín ficaram em casa. O voto duro da UDI ligado ao pinochetismo, ao pinochetismo sociológico ficará em casa ou votará nulo ou em branco", ressaltou Lagos.
Ainda segundo Lagos, Bachelet captará uma parte importante dos votos obtidos pelo candidato da esquerda no primeiro turno, Tomás Hirsch (5,4%).
Bachelet disse, por sua vez, que na pesquisa não foi detectada a mudança de eleitores da Democracia Cristã para o lado de Piñera, que tentou conseguir votos no setor do chamado "humanismo cristão".
Para a diretora da Mori, a razão da vantagem da socialista é que Bachelet simboliza "o que não aconteceu no país, que é a expectativa de acabar com as desigualdades".
"Ela é uma pessoa que está fora da elite e simboliza o poder dos que não têm", disse Marta Lagos.
Com este panorama e após 15 dias de intensa campanha eleitoral, Bachelet tomou café da manhã hoje com "100 homens importantes", entre eles o escritor Jorge Edwards, o biólogo Humberto Maturana e o juiz Juan Guzmán.
Questionada sobre a pesquisa, a ex-ministra se declarou "otimista" e afirmou ter certeza de que vencerá.
"Vou ganhar e serei a futura presidente do Chile, e a enquete aponta nessa mesma direção", ressaltou.
Piñera, que concedeu diversas entrevistas hoje, disse que a verdadeira pesquisa de opinião acontecerá no domingo. No entanto, ele se declarou convencido de que ganhará e de que derrotará a Concertação, "que se agarra com unhas e dentes ao poder".
Michelle Bachelet fechará sua campanha com um showmício em Santiago que deve atrair mais de 100 mil pessoas, com a participação de artistas estrangeiros e chilenos.
Sebastián Piñera encerrará sua campanha no porto de Valparaíso, onde espera reunir cerca de 10 mil pessoas, em um evento em que insistirá em sua vontade de dar mais peso às diversas regiões do país.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325438/visualizar/
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