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Polícia Brasil
Quinta - 12 de Janeiro de 2006 às 16:27

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Até o dia 25 de novembro de 2005, a Polícia Civil de Cáceres tinha como principal suspeito de estuprar e matar um bebê de quatro meses o sitiante Paulo César Gonçalves (25). Porém, para surpresa geral, todos os indícios contra o acusado ruíram com a divulgação do exame de DNA, que confrontou o sangue dele com o material biológico colhido na vagina da criança.

Passados cerca de 50 dias do fato, a delegada da Infância e Adolescência de Cáceres, Liliane Souza Santos, que na época disse ter ficado impressionada com a revelação da inocência de Paulo César, informou ao RMT Online que "as investigações estão abertas", com todos os homens participantes da Festa de São Luiz figurando no rol de suspeitos.

A delegada Liliane Santos observou também que somente por meio dos exames de DNA será possível identificar o responsável pelo crime hediondo. "Não há outro instrumento", disse. Em dezembro do ano passado, foram colhidas amostras de sangue de 15 suspeitos. O material foi enviado para a Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A delegada não soube informar quando os laudos chegarão em Cáceres.

Liliane Santos afirmou ainda que novas diligências no caso não estão programadas para os próximos dias, mas negou que as investigações estejam paradas.

Entenda o caso

O crime aconteceu no dia 26 de agosto deste ano. A adolescente, mãe do bebê, disse em depoimento que estava numa festa religiosa, em Cáceres, "ficando" com Paulo César. Os dois tiveram uma discussão e o sitiante teria pego a criança e a violentado sexualmente. A mãe explicou que não fez nada porque estava sendo ameaçada.

O bebê estava dormindo com a tia, de 14 anos, quando sumiu do local e só foi localizado em um chiqueiro, a dois quilômetros da Estância do Taquaral, na Comunidade da Bocaina, onde estava sendo realizada a Festa de São Luiz. Após receber denúncias de moradores, a polícia prendeu Paulo César, mas ele sempre negou as acusações.

A criança morreu no dia 11 de setembro devido a uma infecção generalizada. O bebê teve laceração vaginal profunda e chegou a ser submetido a cirurgias na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, onde estava internado, para a reconstituição dos órgãos genitais, mas não resistiu aos ferimentos. (EB)




Fonte: RMT Online

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