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Economia
Quinta - 12 de Janeiro de 2006 às 09:03

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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Tangará da Serra vai investigar se os contratos de convênio para o repasse de óleo diesel pela Prefeitura à Associação dos Moradores do Distrito da Gleba Triângulo – e de uma procuração desta ao vereador Paulo Porfírio para que administrasse os serviços de restauração da MT-170 - foram “esquentados” depois de instalada a comissão.

A suspeita ganhou força a partir do depoimento de Mário Pio da Silva, presidente da associação da Gleba Triângulo, que caiu em contradição na manhã de quarta-feira com relação à data de assinatura dos documentos. Em seu depoimento, Paulo Porfírio confirmou que parte dos recursos advindos da venda do óleo diesel, cerca de R$ 4,5 mil, foi utilizada para a quitação de débitos diversos aos trabalhos na MT-170. O vereador também anunciou a devolução dos R$ 38,2 mil recebidos do empresário Fausto Masson pela venda do combustível, e também a reposição dos 20 mil litros de óleo diesel, sendo 10 mil litros diretamente à Prefeitura Municipal e 10 mil litros repassados à Associação dos Produtores da Gleba Triângulo.

Apesar disso, cinco dos oito vereadores presentes na Sessão Extraordinária do Legislativo foram contrários à prorrogação do prazo de entrega do relatório final da Comissão Especial de Inquérito que apura denúncias de venda irregular de óleo diesel por agentes públicos. Para o vereador Luiz Marcos Nogueira de Oliveira, o prazo único de 30 dias, que expira já na sexta-feira, dia 13, é suficiente para a conclusão dos trabalhos da CEI. Por outro lado, o presidente da Comissão Especial de Inquérito, José Jaconias, disse não concordar





Fonte: 24 Horas News

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