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Produtor não consegue acessar aos recursos
Os produtores mato-grossenses não estão conseguindo acessar à linha de financiamento para o controle da ferrugem asiática da soja. Para todo o país foram disponibilizados R$ 200 milhões, dos quais R$ 58 milhões para Mato Grosso, através do FCO (Fundo Constitucional Centro-Oeste). As agências já estão aptas a atender os pedidos dos produtores, mas por enquanto as contratações ainda não decolaram.
Ontem, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, criticou a forma como os produtores estão sendo tratados. “Os critérios não permitem o acesso do produtor aos recursos para combater a ferrugem, pois a burocracia é muito grande. Até mesmo carta-consultar está sendo exigido pelo banco para aprovar o financiamento”, afirmou Homero.
Ele disse que “se o dinheiro sair, chegará fora de hora”. Na opinião de Homero Pereira, os recursos para o controle da ferrugem deveriam ser emergenciais, pois há um prazo em que os fungicidas devem ser aplicados na lavoura.
“Se a aplicação for feita fora do período recomendado, não tem efeito e o produtor acaba arcando com os custos de um produto jogado fora”, diz o presidente da Famato. Segundo ele, o governo está disponibilizando linhas para algumas ações, mas não está flexibilizando as normas para facilitar o acesso ao crédito.
Homero Pereira informou que nos próximos dias os produtores de Primavera do Leste irão encaminhar à Superintendência do Banco do Brasil uma “carta de desistência” dos recursos do FCO para o controle da ferrugem. A decisão foi tomada ontem pelos produtores, em protesto ao “descaso do BB em facilitar o acesso do produtor a este financiamento”.(MM)
Ontem, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, criticou a forma como os produtores estão sendo tratados. “Os critérios não permitem o acesso do produtor aos recursos para combater a ferrugem, pois a burocracia é muito grande. Até mesmo carta-consultar está sendo exigido pelo banco para aprovar o financiamento”, afirmou Homero.
Ele disse que “se o dinheiro sair, chegará fora de hora”. Na opinião de Homero Pereira, os recursos para o controle da ferrugem deveriam ser emergenciais, pois há um prazo em que os fungicidas devem ser aplicados na lavoura.
“Se a aplicação for feita fora do período recomendado, não tem efeito e o produtor acaba arcando com os custos de um produto jogado fora”, diz o presidente da Famato. Segundo ele, o governo está disponibilizando linhas para algumas ações, mas não está flexibilizando as normas para facilitar o acesso ao crédito.
Homero Pereira informou que nos próximos dias os produtores de Primavera do Leste irão encaminhar à Superintendência do Banco do Brasil uma “carta de desistência” dos recursos do FCO para o controle da ferrugem. A decisão foi tomada ontem pelos produtores, em protesto ao “descaso do BB em facilitar o acesso do produtor a este financiamento”.(MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325612/visualizar/
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