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Chuvas preocupam produtores de soja
O excesso de chuvas em várias regiões de Mato Grosso já começa a preocupar os produtores. Em muitos municípios, chove sem parar há quase duas semanas. O problema, entretanto, não está na quantidade de chuvas que está caindo na região, uma vez que o clima é mesmo úmido nesta época do ano. O que está tirando o sono dos sojicultores é o tempo quase sempre nublado, que vem dificultando a aplicação adequada de fungicidas para o controle da ferrugem asiática e reduzindo a eficiência dos produtos químicos nos plantios de soja em várias regiões do Estado. Há risco de perdas nas lavouras.
“Tememos pelas consequências que o longo período de intensas chuvas pode acarretar para a produção agrícola, pois muitos produtores não estão conseguindo fazer a pulverização das áreas infestadas pela ferrugem”, alerta o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) para a região Norte do Estado, Nadir Sucolotti, acrescentando ter informações de que a situação está bastante complicada e pode gerar grandes perdas.
Sucolotti conta que “já tem produtores abandonando áreas com focos de ferrugem em estágio mais avançado e de difícil controle”. Segundo ele, os produtores precisam de no mínimo duas horas sem chuva para não perder o produto aplicado, o que raramente acontece nestes últimos dias porque a chuva não dá trégua.
Na região Sul do Estado a situação está sob controle. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, José Nardes, a chuva diminuiu e os produtores estão aproveitando para fazer a pulverização de fungicidas.
A situação é mais crítica no Norte do Estado, com ênfase para as regiões de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop, Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã, que possuem extensas áreas de plantio de soja e já registram a ocorrência da ferrugem.
O vice-presidente da Aprosoja percorre hoje a sua lavoura e algumas regiões produtoras do Norte para constatar a gravidade do problema devido ao excesso de chuvas.
Nadir Sucolotti está aproveitando os pequenos momentos de “intervalo” das chuvas para pulverizar sua área de 9 mil hectares, utilizando dois aviões agrícolas. Ele conta que, mesmo com as duas aeronaves, vem encontrando dificuldades para fazer a aplicação de fungicidas, uma vez que está chovendo quase ininterruptamente desde o dia 27 de dezembro e o céu está encoberto e com pouca claridade em toda a região.
“Nós, produtores, sempre preferimos a chuva que a estiagem, mas a verdade é que o extenso período chuvoso, além de dificultar a aplicação de produtos químicos para controlar pragas e doenças, prejudica seriamente o desenvolvimento vegetativo da lavoura, pois a baixa luminosidade impede a adequada realização da fotossíntese pelas plantas”, diz o vice-presidente Aprosoja.
Há informações de que, há dois anos, choveu ininterruptamente por quase 30 dias em muitas regiões de Mato Grosso, impedindo a pulverização das lavouras no período adequado e permitindo que o fungo causador da ferrugem se espalhasse para outras regiões.
FOCOS
De acordo com os agrônomos, o tempo chuvoso é propício para o avanço da ferrugem, dificultando as aplicações de fungicidas. Com isso, a doença tende a se alastrar pelos campos. No ano passado, de acordo com o Consórcio Anti-Ferrugem, coordenado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), os municípios com maior incidência de ferrugem em Mato Grosso foram Alto Garças, Alto Taquari, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Diamantino, Guiratinga, Itiquira, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santa Carmem, Santo Antônio do Leste, Sapezal, Sorriso, Tangará da Serra e Tapurah.(MM)
“Tememos pelas consequências que o longo período de intensas chuvas pode acarretar para a produção agrícola, pois muitos produtores não estão conseguindo fazer a pulverização das áreas infestadas pela ferrugem”, alerta o vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) para a região Norte do Estado, Nadir Sucolotti, acrescentando ter informações de que a situação está bastante complicada e pode gerar grandes perdas.
Sucolotti conta que “já tem produtores abandonando áreas com focos de ferrugem em estágio mais avançado e de difícil controle”. Segundo ele, os produtores precisam de no mínimo duas horas sem chuva para não perder o produto aplicado, o que raramente acontece nestes últimos dias porque a chuva não dá trégua.
Na região Sul do Estado a situação está sob controle. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, José Nardes, a chuva diminuiu e os produtores estão aproveitando para fazer a pulverização de fungicidas.
A situação é mais crítica no Norte do Estado, com ênfase para as regiões de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop, Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã, que possuem extensas áreas de plantio de soja e já registram a ocorrência da ferrugem.
O vice-presidente da Aprosoja percorre hoje a sua lavoura e algumas regiões produtoras do Norte para constatar a gravidade do problema devido ao excesso de chuvas.
Nadir Sucolotti está aproveitando os pequenos momentos de “intervalo” das chuvas para pulverizar sua área de 9 mil hectares, utilizando dois aviões agrícolas. Ele conta que, mesmo com as duas aeronaves, vem encontrando dificuldades para fazer a aplicação de fungicidas, uma vez que está chovendo quase ininterruptamente desde o dia 27 de dezembro e o céu está encoberto e com pouca claridade em toda a região.
“Nós, produtores, sempre preferimos a chuva que a estiagem, mas a verdade é que o extenso período chuvoso, além de dificultar a aplicação de produtos químicos para controlar pragas e doenças, prejudica seriamente o desenvolvimento vegetativo da lavoura, pois a baixa luminosidade impede a adequada realização da fotossíntese pelas plantas”, diz o vice-presidente Aprosoja.
Há informações de que, há dois anos, choveu ininterruptamente por quase 30 dias em muitas regiões de Mato Grosso, impedindo a pulverização das lavouras no período adequado e permitindo que o fungo causador da ferrugem se espalhasse para outras regiões.
FOCOS
De acordo com os agrônomos, o tempo chuvoso é propício para o avanço da ferrugem, dificultando as aplicações de fungicidas. Com isso, a doença tende a se alastrar pelos campos. No ano passado, de acordo com o Consórcio Anti-Ferrugem, coordenado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), os municípios com maior incidência de ferrugem em Mato Grosso foram Alto Garças, Alto Taquari, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Diamantino, Guiratinga, Itiquira, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santa Carmem, Santo Antônio do Leste, Sapezal, Sorriso, Tangará da Serra e Tapurah.(MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325618/visualizar/
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