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"O carro flex não é a álcool’, diz executivo
São Paulo - Donos de carros flex, que rodam com álcool ou gasolina, devem continuar atentos aos preços, pois têm a opção de escolher o combustível mais vantajoso. Segundo testes realizados pelos fabricantes, enquanto o litro do álcool custar até 70% do valor da gasolina, o consumidor vai economizar com essa opção. O cálculo leva em conta que o consumo médio do álcool é superior ao da gasolina em 30%.
Nos últimos dias, proprietários de modelos bicombustíveis ficaram confusos na hora de abastecer o tanque e alguns chegaram a lamentar a compra do automóvel. O vice-presidente da General Motors, José Carlos Pinheiro Neto, lembra que “o carro flex não é a álcool” e sua principal vantagem é justamente a opção. O motor flexível permite escolher o melhor combustível. Num período pode ser o álcool e no outro a gasolina.
“Colocar no flex o carimbo de carro a álcool é ignorar a realidade dos fatos”, diz o executivo, que está em Detroit, nos EUA, participando do Salão Internacional do Automóvel. Segundo ele, o uso do álcool é tema de várias discussões entre montadoras mundiais por ser uma opção mais barata ao uso do petróleo, que disparou de preço no mercado americano. Antes, diz Pinheiro Neto, os carros eram exclusivamente a álcool ou gasolina. Numa situação de aumento de preço ou escassez corriam risco de ficar na garagem. O mesmo vale para o carro tricombustível, que além de gasolina e álcool usa gás.
No caso do carro flex, a vantagem do álcool ocorre nos Estados mais próximos às áreas de cultivo de cana. Conta feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq, de Piracicaba, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostra que, na primeira semana de janeiro, usar álcool só era vantagem em 11 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Roraima e Sergipe).
Em julho, antes da onda de alta promovida pelos usineiros, esses Estados já estavam na lista de regiões onde o álcool era mais econômico. Em sete Estados das Regiões Norte e Centro-Oeste o melhor era abastecer com gasolina. Nos demais, os resultados eram equivalentes.
Nos últimos dias, proprietários de modelos bicombustíveis ficaram confusos na hora de abastecer o tanque e alguns chegaram a lamentar a compra do automóvel. O vice-presidente da General Motors, José Carlos Pinheiro Neto, lembra que “o carro flex não é a álcool” e sua principal vantagem é justamente a opção. O motor flexível permite escolher o melhor combustível. Num período pode ser o álcool e no outro a gasolina.
“Colocar no flex o carimbo de carro a álcool é ignorar a realidade dos fatos”, diz o executivo, que está em Detroit, nos EUA, participando do Salão Internacional do Automóvel. Segundo ele, o uso do álcool é tema de várias discussões entre montadoras mundiais por ser uma opção mais barata ao uso do petróleo, que disparou de preço no mercado americano. Antes, diz Pinheiro Neto, os carros eram exclusivamente a álcool ou gasolina. Numa situação de aumento de preço ou escassez corriam risco de ficar na garagem. O mesmo vale para o carro tricombustível, que além de gasolina e álcool usa gás.
No caso do carro flex, a vantagem do álcool ocorre nos Estados mais próximos às áreas de cultivo de cana. Conta feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq, de Piracicaba, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostra que, na primeira semana de janeiro, usar álcool só era vantagem em 11 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Roraima e Sergipe).
Em julho, antes da onda de alta promovida pelos usineiros, esses Estados já estavam na lista de regiões onde o álcool era mais econômico. Em sete Estados das Regiões Norte e Centro-Oeste o melhor era abastecer com gasolina. Nos demais, os resultados eram equivalentes.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325641/visualizar/
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