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Nacional
Quarta - 11 de Janeiro de 2006 às 16:45

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Brasília - O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Laerte Rodrigues de Bessa, confirmou, em entrevista à Globonews, que a causa da morte do chefe da missão de paz da ONU no Haiti, general Urano Bacellar, foi suicídio. "Pela característica do tiro e por não ter encontrado nenhuma lesão de defesa no corpo do general, o IML concluiu que houve suicídio. Faltam exames laboratoriais que vão constatar se houve ingerência de alguma substância química", disse Bessa.

O diretor da Polícia Civil falaria com a imprensa às 11h30, mas cancelou a entrevista porque foi chamado pelo governador Joaquim Roriz. A entrevista coletiva foi remarcada para as 14h30. O exército disse que ainda não recebeu o laudo do IML de Brasília. O corpo de Bacellar chegou nesta tarde à Base Aérea do Galeão, no Rio, de onde seguiu para o Cemitério do Caju.

Já o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, não aceitou como definitiva a informação sobre o suicídio. Ele afirmou que Bacellar nunca dera mostra de ter qualquer problema psicológico. "Era o melhor", afirmou o comandante da Força, após o sepultamento do general. Albuquerque reconheceu que há dificuldades na missão de paz no Haiti, mas afirmou que elas são naturais. Segundo ele, a missão será cumprida e o Brasil continuará no seu comando.




Fonte: Agência Estado

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