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EUA retomam os julgamentos em Guantánamo
Os julgamentos militares contra dois detidos na guerra contra o terrorismo têm início nesta quarta-feira, na base naval americana de Guantánamo, Cuba, em meio a uma nova onda de críticas em relação a este campo de prisioneiros e seus tribunais.
O canadense Omar Khadr, que tinha 15 anos quando foi detido no Afeganistão pela morte de um soldado americano, e Ali Hamza Ahmad al-Bahlul, suposto especialista em propaganda da organização terrorista Al-Qaeda, serão levados ante um tribunal militar.
Os advogados de ambos criticaram os procedimentos, enquanto a chanceler alemã Angela Merkel, que visitará Washington esta semana, pediu veladamente o fechamento desse centro de detenção Guantánamo. "Uma instituição como Guantánamo não pode e não deve continuar existindo como tal a longo prazo", comentou Merkel falando à revista alemã Der Spiegel.
As autoridades americanas continuam defendendo a prisão de centenas de pessoas sem acusações formais como parte da "guerra contra o terrorismo", declarada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Os juízes federais americanos haviam congelado os julgamentos à espera de que a Suprema Corte se pronunciasse sobre a validade desses tribunais especificamente criados para julgar os detidos nesse campo.
Sob as normas do tribunal, os acusados não estão autorizados a ficar presente quando forem apresentadas as provas consideradas sigilosas.
Somente nove dos 500 detidos em Guantánamo foram formalmente indiciados até o momento.
Os advogados de ambos criticaram os procedimentos, enquanto a chanceler alemã Angela Merkel, que visitará Washington esta semana, pediu veladamente o fechamento desse centro de detenção Guantánamo. "Uma instituição como Guantánamo não pode e não deve continuar existindo como tal a longo prazo", comentou Merkel falando à revista alemã Der Spiegel.
As autoridades americanas continuam defendendo a prisão de centenas de pessoas sem acusações formais como parte da "guerra contra o terrorismo", declarada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Os juízes federais americanos haviam congelado os julgamentos à espera de que a Suprema Corte se pronunciasse sobre a validade desses tribunais especificamente criados para julgar os detidos nesse campo.
Sob as normas do tribunal, os acusados não estão autorizados a ficar presente quando forem apresentadas as provas consideradas sigilosas.
Somente nove dos 500 detidos em Guantánamo foram formalmente indiciados até o momento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325834/visualizar/
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