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ONU alerta sobre ameaça do vírus na Turquia e países vizinhos
A variante altamente patogênica do vírus da gripe aviária (H5N1) pode tornar-se endêmica na Turquia e representa uma grave ameaça para seus vizinhos, alertou hoje a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Segundo a FAO, o vírus pode se propagar apesar das medidas de controle tomadas no país, onde já foram sacrificadas cerca de 300 mil aves, além de oferecer risco para Armênia, Azerbaidjão, Geórgia, Iraque, Irã e Síria, países aos quais se pediu que fiquem em estado de alerta e aumentem a vigilância.
Pouco antes dessa advertência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descartava que o surto de gripe aviária que há duas semanas aterroriza Turquia se deva ao contágio entre humanos, enquanto confirmava duas novas mortes na China, onde já chega a cinco o número de mortos pela doença.
"As pessoas e os animais continuarão expostos ao vírus (na Turquia), se não forem aplicadas estritas medidas de contenção que consigam isolar todas as regiões afetadas atualmente", assegurou a FAO, que enviou uma equipe de especialistas que ajudará as autoridades turcas em sua luta contra a doença.
Segundo um comunicado do órgão, a "Turquia precisa realizar uma campanha nacional bem coordenada, baseada em ações eficazes em nível local e com total transparência".
Entre as recomendações da FAO estão a de notificar de forma imediata os casos de aves de cativeiro infectadas e a aplicar todas as medidas de controle recomendadas nas regiões afetadas, incluindo o sacrifício em massa de aves de forma adequada, o estrito isolamento e, quando for preciso, a vacinação.
A FAO também disse ao Governo de Ancara que "os serviços veterinários deveriam ter todo o apoio político e os meios financeiros necessários para investigar e informar sobre qualquer caso suspeito de gripe aviária".
Na capital turca, a OMS anunciou que não existem indícios de que o surto de gripe aviária se deva ao contágio entre humanos. "Não existe infecção de pessoa a pessoa por enquanto nem mutação do vírus. Não estamos neste ponto agora, mas é responsabilidade da OMS vigiar", disse o diretor regional para a Europa da OMS, Marc Dazon, em entrevista coletiva. Nos últimos 15 dias, autoridades médicas turcas examinaram mais de cem possíveis casos de gripe aviária, dos quais apenas 14 são suspeitos e seis deram positivo, incluindo os dos três adolescentes que morreram na semana passada na cidade oriental de Van. Dazon ressaltou que as autoridades turcas adotaram as medidas adequadas para conter o surto. Em Pequim, a OMS informou hoje sobre as mortes, no mês passado, de uma menina de 10 anos e de um homem de 35 anos, ambos vítimas de gripe aviária na China, onde até agora foram registrados oito casos, cinco deles mortais.
Estes dois últimos mortos, que já tinham sido diagnosticados com a doença, procedem das províncias de Guangxi Zhuan e de Jiangxi e se unem a duas mulheres de Anhui e a uma trabalhadora de Fuijian.
Dos outros três contagiados, um menino de 6 anos da província de Hunan permanece
em estado grave desde 24 de dezembro, enquanto os outros dois se recuperaram. Além disso, o Ministério da Agricultura da China informou hoje sobre o segundo surto entre aves registrado desde o início do ano na província sudoeste de Guizhou, que provocou a morte de 16 mil codornas.
As autoridades sacrificaram 42 mil animais em um raio de três quilômetros do foco, localizado no distrito de Oudan, do município de Guiyang.
O porta-voz do Ministério chinês da Saúde, Mao Qunan, disse ontem que não foram detectados sintomas anormais nem transmissões entre humanos nas quase 40 mil pessoas submetidas a observação, embora tenha reconhecido que a situação "não é otimista" e que podem aumentar os casos em humanos, se aumentarem os focos animais.
Segundo a FAO, o vírus pode se propagar apesar das medidas de controle tomadas no país, onde já foram sacrificadas cerca de 300 mil aves, além de oferecer risco para Armênia, Azerbaidjão, Geórgia, Iraque, Irã e Síria, países aos quais se pediu que fiquem em estado de alerta e aumentem a vigilância.
Pouco antes dessa advertência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descartava que o surto de gripe aviária que há duas semanas aterroriza Turquia se deva ao contágio entre humanos, enquanto confirmava duas novas mortes na China, onde já chega a cinco o número de mortos pela doença.
"As pessoas e os animais continuarão expostos ao vírus (na Turquia), se não forem aplicadas estritas medidas de contenção que consigam isolar todas as regiões afetadas atualmente", assegurou a FAO, que enviou uma equipe de especialistas que ajudará as autoridades turcas em sua luta contra a doença.
Segundo um comunicado do órgão, a "Turquia precisa realizar uma campanha nacional bem coordenada, baseada em ações eficazes em nível local e com total transparência".
Entre as recomendações da FAO estão a de notificar de forma imediata os casos de aves de cativeiro infectadas e a aplicar todas as medidas de controle recomendadas nas regiões afetadas, incluindo o sacrifício em massa de aves de forma adequada, o estrito isolamento e, quando for preciso, a vacinação.
A FAO também disse ao Governo de Ancara que "os serviços veterinários deveriam ter todo o apoio político e os meios financeiros necessários para investigar e informar sobre qualquer caso suspeito de gripe aviária".
Na capital turca, a OMS anunciou que não existem indícios de que o surto de gripe aviária se deva ao contágio entre humanos. "Não existe infecção de pessoa a pessoa por enquanto nem mutação do vírus. Não estamos neste ponto agora, mas é responsabilidade da OMS vigiar", disse o diretor regional para a Europa da OMS, Marc Dazon, em entrevista coletiva. Nos últimos 15 dias, autoridades médicas turcas examinaram mais de cem possíveis casos de gripe aviária, dos quais apenas 14 são suspeitos e seis deram positivo, incluindo os dos três adolescentes que morreram na semana passada na cidade oriental de Van. Dazon ressaltou que as autoridades turcas adotaram as medidas adequadas para conter o surto. Em Pequim, a OMS informou hoje sobre as mortes, no mês passado, de uma menina de 10 anos e de um homem de 35 anos, ambos vítimas de gripe aviária na China, onde até agora foram registrados oito casos, cinco deles mortais.
Estes dois últimos mortos, que já tinham sido diagnosticados com a doença, procedem das províncias de Guangxi Zhuan e de Jiangxi e se unem a duas mulheres de Anhui e a uma trabalhadora de Fuijian.
Dos outros três contagiados, um menino de 6 anos da província de Hunan permanece
em estado grave desde 24 de dezembro, enquanto os outros dois se recuperaram. Além disso, o Ministério da Agricultura da China informou hoje sobre o segundo surto entre aves registrado desde o início do ano na província sudoeste de Guizhou, que provocou a morte de 16 mil codornas.
As autoridades sacrificaram 42 mil animais em um raio de três quilômetros do foco, localizado no distrito de Oudan, do município de Guiyang.
O porta-voz do Ministério chinês da Saúde, Mao Qunan, disse ontem que não foram detectados sintomas anormais nem transmissões entre humanos nas quase 40 mil pessoas submetidas a observação, embora tenha reconhecido que a situação "não é otimista" e que podem aumentar os casos em humanos, se aumentarem os focos animais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325843/visualizar/
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