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Brasil indicará dois nomes para o comando no Haiti
Brasília - A Organização das Nações Unidas (ONU) exige que o Brasil apresente dois nomes como opções para substituir o general Urano Bacellar no comando da missão internacional de paz no Haiti. O Planalto prefere que o escolhido seja o general José Elito Carvalho Siqueira para a vaga, cujo nome chegou a ser anunciado. Mas vai cumprir a formalidade imposta pelas Nações Unidas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparecerá hoje à homenagem ao general Bacellar na Base Aérea de Brasília, antes de o corpo do militar ser embarcado para o Rio de Janeiro, onde será entregue à família e enterrado. Lula pediu para ser informado sobre qualquer novidade em relação ao caso.
Ontem, o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, tentou amenizar o mal-estar criado entre o Exército e o Itamaraty, que se antecipou e anunciou o general Elito Siqueira para ser o novo comandante das forças de paz, alegando que outro nome ainda será apresentado à Organização da Nações Unidas (ONU), a quem cabe decidir.
O encaminhamento de dois nomes à ONU é praxe e assim foi feito na vez anterior, quando Bacellar foi escolhido. Mas o nome que o Brasil quer no Haiti é o do general Elito que, inclusive, estará embarcando junto com o general Francisco Albuquerque, neste fim de semana, para Nova York, a fim de ser apresentado e conversar com as autoridades das Nações Unidas.
"A ONU é que dá a palavra final dos nomes que forem apresentados. O governo está sintonizado com o nome do Exército", disse Alencar, ao ressalvar que o militar será um comandante da ONU. "É normal eles quererem um segundo nome", afirmou ele, desconversando ao alegar que é "uma praxe".
O vice-presidente descartou também novas discussões em relação à permanência do Brasil no Haiti. "Houve um problema e temos de superá-lo. Superá-lo é nos mantermos lá e no comando da missão de paz", declarou Alencar acrescentando que "temos na Câmara 513 deputados, cada um tem seu posicionamento e os parlamentares são lúcidos para compreender que é hora de o Brasil afirmar sua posição no concerto internacional".
O comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, assegurou que a força "já superou" o baque da morte do general Bacellar e passou a falar da importância do Brasil e do Exército participarem de missões internacionais. "Reafirmo o compromisso do Brasil com os propósitos da Carta das Nações Unidas e todos nós queremos a ONU fortalecida."
As investigações em relação à morte do general Bacellar prosseguem, mas os seus resultados só serão apresentados à ONU, conforme revelam fontes militares, porque ele era um funcionário da missão das Nações Unidas. Ontem, dois policiais da ONU desembarcaram em Brasília para acompanhar os novos exames realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal. Da mesma forma, o relatório final não será do Brasil, mas da ONU.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparecerá hoje à homenagem ao general Bacellar na Base Aérea de Brasília, antes de o corpo do militar ser embarcado para o Rio de Janeiro, onde será entregue à família e enterrado. Lula pediu para ser informado sobre qualquer novidade em relação ao caso.
Ontem, o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, tentou amenizar o mal-estar criado entre o Exército e o Itamaraty, que se antecipou e anunciou o general Elito Siqueira para ser o novo comandante das forças de paz, alegando que outro nome ainda será apresentado à Organização da Nações Unidas (ONU), a quem cabe decidir.
O encaminhamento de dois nomes à ONU é praxe e assim foi feito na vez anterior, quando Bacellar foi escolhido. Mas o nome que o Brasil quer no Haiti é o do general Elito que, inclusive, estará embarcando junto com o general Francisco Albuquerque, neste fim de semana, para Nova York, a fim de ser apresentado e conversar com as autoridades das Nações Unidas.
"A ONU é que dá a palavra final dos nomes que forem apresentados. O governo está sintonizado com o nome do Exército", disse Alencar, ao ressalvar que o militar será um comandante da ONU. "É normal eles quererem um segundo nome", afirmou ele, desconversando ao alegar que é "uma praxe".
O vice-presidente descartou também novas discussões em relação à permanência do Brasil no Haiti. "Houve um problema e temos de superá-lo. Superá-lo é nos mantermos lá e no comando da missão de paz", declarou Alencar acrescentando que "temos na Câmara 513 deputados, cada um tem seu posicionamento e os parlamentares são lúcidos para compreender que é hora de o Brasil afirmar sua posição no concerto internacional".
O comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, assegurou que a força "já superou" o baque da morte do general Bacellar e passou a falar da importância do Brasil e do Exército participarem de missões internacionais. "Reafirmo o compromisso do Brasil com os propósitos da Carta das Nações Unidas e todos nós queremos a ONU fortalecida."
As investigações em relação à morte do general Bacellar prosseguem, mas os seus resultados só serão apresentados à ONU, conforme revelam fontes militares, porque ele era um funcionário da missão das Nações Unidas. Ontem, dois policiais da ONU desembarcaram em Brasília para acompanhar os novos exames realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal. Da mesma forma, o relatório final não será do Brasil, mas da ONU.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325858/visualizar/
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