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EUA retomam nesta 4a julgamentos em Guantánamo
Exatos quatro anos após os primeiros detentos terem chegado ao campo norte-americano de prisioneiros em Guantánamo, um iemenita acusado de ser um guarda-costas de Osama bin Laden comparecerá nesta quarta-feira diante de um tribunal militar dos EUA para tentar ver reconhecido seu direito de se defender sozinho das acusações de crimes de guerra.
Um outro tribunal formado por oficiais das Forças Armadas norte-americanas deve se reunir mais tarde, também na quarta-feira, para avaliar as acusações de assassinato contra o prisioneiro canadense Omar Khadr, 19.
Khadr é acusado de ter matado um funcionário dos serviços de saúde do Exército em um suposto complexo da Al Qaeda no Afeganistão quando tinha apenas 15 anos.
Os tribunais começam a trabalhar em meio a críticas de que colocaram os réus em grande desvantagem.
A primeira corte reúne-se em uma sala na base militar dos EUA em Guantánamo a fim de ouvir os argumentos do caso contra Ali Hamza Al Bahlul, acusado de ser um dos guarda-costas de Bin Laden e de ter gravado vídeos para a Al Qaeda.
Bahlul reconheceu em outra audiência ter sido membro da rede e diz que deseja defender-se sozinho. Ele não quis se encontrar com o major Tom Fleener, o advogado escolhido pelos militares para defendê-lo.
Bahlul e Khadr podem ser condenados à prisão perpétua se forem considerados culpados pelos tribunais, criados pelo presidente dos EUA, George W. Bush, para julgar estrangeiros acusados de terrorismo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
O Pentágono continua dando prosseguimento aos dois casos mesmo depois de a Justiça norte-americana ter interrompido o julgamento de outros três prisioneiros de Guantánamo à espera de que a Suprema Corte do país decida sobre se Bush tinha poderes para criar os tribunais. A corte ouvirá argumentos sobre isso em março.
Os EUA vêm sendo duramente criticados devido ao tratamento dispensado aos homens mantidos na base militar — os primeiros chegaram ali, algemados, vendados e usando máscaras cirúrgicas, em 11 de janeiro de 2002.
Algumas das críticas mais contundentes partiram dos militares norte-americanos encarregados de defender os prisioneiros.
Fleener disse que os tribunais são uma vergonha e que "as regras não foram criadas de forma a ajudar os acusados".
Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram as normas, que permitem o uso de provas secretas às quais os acusados não tiveram acesso e de provas obtidas por meio de tortura.
Um outro tribunal formado por oficiais das Forças Armadas norte-americanas deve se reunir mais tarde, também na quarta-feira, para avaliar as acusações de assassinato contra o prisioneiro canadense Omar Khadr, 19.
Khadr é acusado de ter matado um funcionário dos serviços de saúde do Exército em um suposto complexo da Al Qaeda no Afeganistão quando tinha apenas 15 anos.
Os tribunais começam a trabalhar em meio a críticas de que colocaram os réus em grande desvantagem.
A primeira corte reúne-se em uma sala na base militar dos EUA em Guantánamo a fim de ouvir os argumentos do caso contra Ali Hamza Al Bahlul, acusado de ser um dos guarda-costas de Bin Laden e de ter gravado vídeos para a Al Qaeda.
Bahlul reconheceu em outra audiência ter sido membro da rede e diz que deseja defender-se sozinho. Ele não quis se encontrar com o major Tom Fleener, o advogado escolhido pelos militares para defendê-lo.
Bahlul e Khadr podem ser condenados à prisão perpétua se forem considerados culpados pelos tribunais, criados pelo presidente dos EUA, George W. Bush, para julgar estrangeiros acusados de terrorismo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
O Pentágono continua dando prosseguimento aos dois casos mesmo depois de a Justiça norte-americana ter interrompido o julgamento de outros três prisioneiros de Guantánamo à espera de que a Suprema Corte do país decida sobre se Bush tinha poderes para criar os tribunais. A corte ouvirá argumentos sobre isso em março.
Os EUA vêm sendo duramente criticados devido ao tratamento dispensado aos homens mantidos na base militar — os primeiros chegaram ali, algemados, vendados e usando máscaras cirúrgicas, em 11 de janeiro de 2002.
Algumas das críticas mais contundentes partiram dos militares norte-americanos encarregados de defender os prisioneiros.
Fleener disse que os tribunais são uma vergonha e que "as regras não foram criadas de forma a ajudar os acusados".
Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram as normas, que permitem o uso de provas secretas às quais os acusados não tiveram acesso e de provas obtidas por meio de tortura.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325933/visualizar/
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